Qual o perigo da Rússia tomar Chernobyl?

Perguntado por: hvieira . Última atualização: 16 de janeiro de 2023
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Uma invasão russa pode levar a um grave conflito envolvendo também países da OTAN, principalmente os Estados Unidos. O resultado pode ser desastroso não só para a região, como para o resto do mundo.

Caso bombardeios intencionais e constantes afetem a estrutura de segurança, o risco envolvido é de vazamento de sustâncias radioativas para a atmosfera com impactos imprevisíveis para a Ucrânia, a Rússia e até mesmo toda a Europa.

Além de se infiltrar no solo, inviabilizando a agricultura e criação de animais, podendo atingir e contaminar o lençol freático. Desequilibraria todo o ecossistema local. A pesca seria afetada, e toda renda proveniente desta atividade desapareceria da noite para o dia.

“Se a Rússia continuar a guerra, Chernobyl pode acontecer novamente em 2022.” Em outros lugares, partes da região de Kherson, no sul da Ucrânia, não estavam mais sob o controle de Kiev, disse a administração regional, enquanto as forças russas atacavam por terra, mar e ar.

Além da construção de usinas tradicionais, especialistas russos estão desenvolvendo projetos únicos de centrais nucleares flutuantes de produção de energia elétrica, que não exigem manutenção minuciosa, são energeticamente autônomas e se destinam para a produção de energia em regiões afastadas do país, como o Ártico e ...

“Uma simulação da Universidade de Princeton de um conflito entre os EUA e a Rússia, que começa com o uso de uma arma nuclear tática, prevê uma rápida escalada que deixaria mais de 90 milhões de pessoas mortas e feridas”, afirmou.

Uma guerra nuclear moderna pode matar até 5 bilhões de pessoas devido ao impacto da fome global desencadeada pela fuligem que bloquearia a luz solar, afetando plantações. Essas baixas seriam maiores que as causadas pela explosão, estimam cientistas da universidade de Rutgers, nos Estados Unidos.

Especialistas dizem que o ataque criou uma situação muito arriscada. Se um reator - o dispositivo que gera energia em uma usina nuclear - e o prédio que o abriga forem danificados, isso poderia causar o superaquecimento do reator e um derretimento do núcleo. A radiação poderia então vazar para o ambiente circundante.

As armas nucleares são armas de destruição em massa; em contraste com a guerra convencional, a guerra nuclear pode produzir destruição em um tempo muito menor e pode ter um resultado radiológico de longa duração.

Isso porque, nos reatores nucleares, é produzido uma grande quantidade de radioatividade, que pode causar acidentes. Dessa forma, uma explosão nuclear pode causar diversos danos ao meio ambiente, além de emitir radioatividade na atmosfera por milhares – ou milhões – de anos.

Depois de 73 anos da bomba de Hiroshima, um estudo científico publicado na revista internacional Nature Food sustentou que Argentina e Austrália são os melhores países para sobreviver a uma guerra nuclear.

Qual o nível de radiação em Chernobyl hoje? Atualmente, o nível de radiação em Chernobyl está normalizado, o que permite até mesmo realizar um tour guiado em determinadas áreas da cidade.

Ao mesmo tempo, em 1999, os russos desconfiaram das intenções da Otan, com o bombardeio de Kosovo", afirma o historiador, mencionando as guerras de independência e reconquista da zona separatista da Chechênia e a incursão militar humanitária da Otan contra os iugoslavos, que atacou a área sem agressão a membros da ...

Especialistas disseram que levará pelo menos 3 mil anos para que a área se torne segura, enquanto outros acreditam que isso é muito otimista. Pensa-se que o local do reator não se tornará habitável novamente por pelo menos 20 mil anos, de acordo com relatório de 2016.

As usinas nucleares no Brasil
Um deles é a proximidade com o Rio de Janeiro e São Paulo, que facilita a transmissão da energia elétrica produzida para os grandes centros que precisam dela. Outro fator que pesou na decisão é a proximidade com o mar, cuja água auxilia no sistema de resfriamento das usinas.

São 5.977 no lado russo e 5.550 no lado norte-americano. Juntos, os dois países controlam mais de 90% do total de bombas atômicas existentes no mundo. "Isso é o suficiente para destruir toda a vida na Terra várias vezes", resumiu o pesquisador de rejeitos radioativos Júlio Oliveira, ao UOL News.

Sob ditaduras militares, Brasil e Argentina resistiram a acordo que proibiu o desenvolvimento de armas nucleares na América Latina e Caribe.

Confira mais informações sobre o assunto. O Brasil não tem nenhuma arma nuclear, mas se cogitasse criar, provavelmente teria capacidade tecnológica e conhecimento para a produção, de acordo com os peritos do Laboratório Nacional de Los Alamos, do Departamento de Energia dos Estados Unidos.

Terra teria 'pequena era glacial' Bloomberg — Um novo estudo sobre o impacto que uma guerra nuclear poderia causar ao mundo concluiu que qualquer conflito mergulharia o planeta na escuridão e faria com que as temperaturas caíssem drasticamente, o que acabaria com grande parte da vida marinha.

Neste ranking, a Islândia figura como o primeiro. Tanto por sua localização geográfica (no extremo norte da Europa, no meio do Oceano Atlântico) como por sua tradição pacifista.