Qual o som que o saci faz?

Perguntado por: iagostinho . Última atualização: 20 de fevereiro de 2023
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Ele assovia um som bem estridente que atormenta-os e deixa-os incomodados por não saberem de onde e de quem vem tal som. Além disso, costuma derrubar os chapéus usados pelos viajantes, danificar o freio das carroças, entre outras travessuras. O saci também invade as casas para fazer suas brincadeiras.

O Saci usa um capuz vermelho na cabeça onde se concentra todo o seu poder. Ele anda por todo lado fazendo mil travessuras: dá nó na crina do cavalo, azeda o leite, estraga os ovos das galinhas chocas, esconde as coisas dos outros...

Algumas de suas travessuras mais comuns, conforme a lenda, são o ato de sugar o sangue dos cavalos e o de amedrontá-los e afugentá-los durante a noite.

Em toda a Amazônia o têm como encarnação de alma penada ou metamorfose de velha malvada a pedir tabaco para cachimbo. Nas noites de sexta-feira é maior o temor que inspira e, por isso, ao escutá-lo gritam: vem buscar tabaco amanhã

Quando surgiu, o saci foi representado por um curumim2 endiabrado, de uma perna só e de rabo. Suas traquinagens tinham como objetivo atrapalhar a entrada dos intrusos na mata, ou seja, no território indígena.

O texto diz que “a aparência do fenômeno, também conhecido como dust devil, já fez muita gente chamá-lo de tornado. Mas tornados não ocorrem com céu azul e sem nuvens. Nada mais é do que um redemoinho, muito comum em áreas com tempo muito seco”.

O Saci é muito brincalhão, agitado e travesso. Por isso ele está sempre realizando travessuras por onde passa. Ele gosta de bagunçar a crina dos cavalos durante a noite, dando nós e fazendo tranças.

Tendo em vista as características físicas mais conhecidas, o saci possui pequena estatura (geralmente, meio metro de altura), é negro, não possui cabelo e nenhum tipo de pelo no corpo. Além disso, usa um gorro vermelho e fuma com frequência no seu cachimbo.

OLÍVIO JEKUPÉ é guarani. Nasceu em Nova Itacolomi, no interior do Paraná, mas se mudou para São Paulo, onde morou na aldeia Krukutu, às margens da represa Billings.

Durante esse fenômeno, a lenda conta, é possível capturar o saci. Para isso, basta lançar um certo tipo de peneira no meio do redemoinho. Aquele que captura o saci deve retirar o gorro de sua cabeça para que ele perca seus poderes sobrenaturais. O último ato é aprisioná-lo em uma garrafa com uma cruz desenhada nela.

Você sabe por que o Saci tem só uma perna? De acordo com a lenda contada pela Chiara Conte, o Saci foi escravizado e teve sua perna presa para não fugir. Ansiando por sua liberdade, ele corta a própria perna para conseguir fugir.

O Saci-Pererê é uma lenda do folclore brasileiro que se originou entre tribos indígenas do sul do Brasil, mas que sofreu influência de diferentes culturas. Tem apenas uma perna, usa um gorro vermelho e um cachimbo.

Segundo M rio Corso, autor de Monstru rio- Invent rio de Entidades Imagin rias e de Mitos Brasileiros, publicado pela Tomo Editorial, o personagem ficou sem a perna direita. “O lado esquerdo simboliza o plano contr rio ao nosso, o torto, o invertido, o errado”, explica Corso.

Entre suas receitas prediletas estão lambari frito, paçoca de amendoim e, claro, arroz, feijão, farofa e mandioca frita. No meio da tarde, aplaca a fome com quitandas do tipo broa de fubá, bolachinhas e biscoito de polvilho. Também é chegado em doces como pé-de-moleque, goiabada cascão e bananada.

Muito brincalhão e travesso, o Saci surge como um redemoinho e gosta de assustar pessoas. Embora o Saci-pererê seja o mais conhecido, existem três tipos de saci: O Pererê, o Trique e o Saçurá.

O gorrinho vermelho do Saci-pererê, por sua vez, advém do folclore do norte de Portugal. Era utilizado pelo lendário Trasgo, que possuía poderes sobrenaturais. A lenda é contada em todas as regiões brasileiras e, por isso, a estória modifica-se conforme o local.

Bacurau

Bacurau. Sabe qual pássaro canta à noite? O Bacurau! Essa espécie é bastante conhecida como Curiango ou Amanhã Eu Vou, como citado na música de mesmo nome, composta por Beduíno em parceria com o grande Luiz Gonzaga.

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