Quando a Argentina virou socialista?

Perguntado por: aborges . Última atualização: 19 de fevereiro de 2023
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1983-2000. O socialismo na Argentina mudou com a eleição de Carlos Menem em 1989. O papel do Estado mudaria drasticamente, com uma ampla reforma estrutural. Menem era peronista e empregava métodos de privatização como forma de reduzir a hiperinflação.

Desde 1994, o Presidente e seu vice-presidente são eleitos pelo sistema direto e exercem um mandato de quatro anos com a possibilidade de uma reeleição seguinte. O atual presidente é Alberto Fernández, que sucedeu a Mauricio Macri em 2019.

As principais coalizões/blocos que formam os partidos políticos na Argentina em 2022 são: Frente de Todos: coalizão de esquerda fundada em 2019 para concorrer nas eleições nacionais.

Argentina tropeça de crise em crise há anos por conta de má gestão, diz especialista. Em entrevista à CNN neste sábado (15), o economista Alexandre Schwartsman avaliou que a situação econômica da Argentina é reflexo de “décadas de má gestão”.

Para os argentinos é quase como uma tradição fiel e muito amarga: o país vive atualmente uma nova crise em sua economia que, somada à dura situação política dentro da coalizão que governa desde 2019, está abalando a sociedade e aumentando as tensões.

Um grande desequilíbrio fiscal levou a Argentina para uma nova crise econômica, com forte perda do poder de compra da população e desvalorização do peso argentino. Em 2019, R$ 1 comprava 14,9 pesos.

É mais um país de expressão da América do Sul no qual a esquerda consegue vencer nos últimos tempos – o primeiro foi a Argentina, com a vitória de Alberto Fernandez em 2019.

Somente Uruguai, Paraguai, Equador e Guatemala são comandados hoje por líderes de direita na região. Entre os países liderados pela esquerda, vale lembrar que há três governos autoritários ou ditatoriais: Nicarágua, Venezuela e Cuba.

Em dezembro de 2019, quando o peronista Alberto Fernández assumiu o poder, a situação na Argentina já estava ruim. Seu antecessor, o político de centro-direita Maurício Macri (2015-2019) entregou o país ainda mais endividado, com uma inflação de 53,8%, o peso desvalorizado e uma taxa de pobreza de 40%.

A partir do início do século XX, os termos Esquerda e Direita passaram a ser associados a ideologias políticas específicas e foram usados para descrever crenças políticas dos cidadãos, substituindo gradualmente os termos "vermelhos" e "reação" ou "republicanos" e "conservadores".

A crise foi o resultado de políticas populistas que se iniciaram como parte da "Revolução Bolivariana" do governo de Hugo Chávez. A crise se intensificou no governo de Maduro pela queda dos preços do petróleo no começo de 2015.

Crise econômica argentina (1998-2002)

Durante esses anos manteve a sua posição de destaque como 10ª nação mais rica per capita do mundo em 1913 A partir da década de 1850 começou a desenvolver um mercado de trabalho (contratação de funcionários), principalmente na província de Buenos Aires.

Qual o salário mínimo Argentina 2022? O salário mínimo na Argentina foi definido em ARS 47.850 pesos a partir de agosto de 2022. O cálculo usa como base a carga horária de trabalho semanal de 40 horas, mas o trabalhador também pode receber acréscimos relacionados com vales e gratificações.

Segundo o Indec, são 2,7 milhões de casas em situação de pobreza, das quais 660 mil vivem em situação de indigência. De acordo com a organização, 50,9% das pessoas de 0 a 14 anos são pobres — menos que os 51,4% registrados no segundo semestre de 2021 e os 54,3% na primeira metade do ano passado.

A pobreza atingiu 36,5% da população da Argentina no primeiro semestre de 2022 e o percentual de domicílios abaixo da linha de pobreza chegou a 27,7%, segundo dados divulgados nesta quarta-feira (28) pelo Instituto Nacional de Estatística e Censos (Indec).

O ex-presidente Lula (PT) foi o escolhido pelos eleitores brasileiros como o melhor presidente da história da Nova República, segundo a mais nova pesquisa do instituto Ipespe, divulgada nesta quarta-feira 6.

Lula foi o primeiro ex-operário a se tornar presidente do Brasil, governou o país em dois mandatos (2003 até 2006, e de 2007 até 2011).