Quando é a hora de ter o segundo filho?

Perguntado por: isubtil . Última atualização: 16 de janeiro de 2023
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Vale lembrar que é recomendado que o intervalo entre ter um filho e outro seja de, ao menos, 24 meses e que abaixo de 18 meses há riscos maiores de anemia, abortamento, trabalho de parto prematuro e ruptura uterina. Mas, como cada pessoa reage de maneira diferente, sempre vale conversar com seu médico.

Freqüentemente, nos preocupamos menos porque sabemos o que está por vir. Além disso, a partir do segundo, os partos costumam ser mais rápidos porque não é a primeira vez que o organismo os experiencia. O colo do útero e a pelve já foram “esticados” uma vez. Portanto, é mais fácil para o corpo deixar o bebê passar.

Escolher ter um segundo filho é dar um grande amigo ao seu primeiro filho. A convivência com o irmão ajudará a ensiná-lo o valor da amizade e da confiança, além de servir como distração para os dois, dando mais tempo e espaço para que a mãe organize suas coisas e faça outras atividades em sua rotina.

Segundo um estudo de 2006 ter apenas um filho é o número ideal, já que de acordo com a pesquisa ter um segundo ou terceiro filho não contribuem para o aumento da felicidade. Outro, mais recente, aponta que o ideal está nos dois e que mais pode contrariar o índice de felicidade dos pais.

6 a 8 anos – Pode ser vantajoso para os pais, que estão mais maduros em relação à paternidade. Os irmãos perdem um pouco o companheirismo devido à idade, pois nem todos os interesses são iguais. Mais de 8 anos – O filho temporão tem características comuns ao filho único.

Quais pontos devo considerar antes de tomar a decisão? O nascimento do segundo filho exigirá que toda a família se adapte à novidade. A rotina deve ser alterada para que os pais consigam dividir a atenção entre as duas crianças. As finanças também precisam de planejamento, para que o casal não passe por apertos.

Grafia no Brasil: segundogênito. Grafia no Brasil: segundogênito.

A primeira vem com a menstruação. A segunda, com a primeira gestação, que completa todas as transformações que o corpo vai ter. Então, por ela já ter passado por uma primeira gravidez, a segunda a exige menos transformações.

Nascemos com todos os óvulos que teremos ao longo da vida e eles começam a ser liberados mês a mês a partir da primeira menstruação. Como você pode imaginar, com o passar do tempo, a reserva de óvulos diminui — e quanto menor ela for, maior o risco de ter dificuldades para engravidar do segundo filho.

Em alguns casos, a criança pode começar até mesmo a ter problemas de sono ou ficar mais introvertida. Porém, ela também passa a demonstrar mais carinho e fica interessada no bebê. Ou seja, as questões socioemocionais são as principais mudanças e que exigem maior atenção.

De acordo com a última pesquisa sobre nascimentos divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o maior número de bebês nasceu de mulheres entre 20 e 24 anos em 2016.

A taxa de fecundidade total (TFT) do mundo em 2022 – de 2,31 filhos por mulher – ainda está acima do nível de reposição (que é de 2,1 filhos por mulher) e só deve atingir o patamar de 2 filhos em 2065, segundo a projeção média da Divisão de População da ONU, mostrada no gráfico abaixo.

Entre 2000 e 2020, o número médio de filhos passou de 2,08 filhos por mulher para 1,56. Estudo do Seade com base nas informações dos Cartórios de Registro Civil no Estado de São Paulo mostra que o número médio de filhos, entre 2000 e 2020, passou de 2.08 filhos por mulher para 1,56, significando redução de 25%.

Com um único filho os pais conseguem proporcionar cursos, viagens, passeios e tudo que possa somar para seu desenvolvimento, muito mais do que para as famílias com mais filhos que tudo fica mais difícil.

É com os irmãos que a criança tem mais chances de aprender a se socializar e enfrentar o mundo, enquanto os pais ficam com a tarefa de transmitir valores. Ou seja: no cotidiano, eles prestam atenção no que o outro está fazendo, na experiência vivida, no exemplo a ser seguido.

Traz seus sonhos, suas decepções e suas expectativas. E quando falamos de expectativa, a criação dos filhos assume um papel muito importante nesta relação, pois o casal irá juntar todas as suas similaridades e diferenças para criar um novo ser humano.