Qual é a melhor idade para ter o segundo filho?

Perguntado por: avarela . Última atualização: 2 de fevereiro de 2023
4.7 / 5 9 votos

Dê tempo ao corpo. Vale lembrar que é recomendado que o intervalo entre ter um filho e outro seja de, ao menos, 24 meses e que abaixo de 18 meses há riscos maiores de anemia, abortamento, trabalho de parto prematuro e ruptura uterina.

Caso o bebê seja do mesmo sexo que o primeiro, você pode praticamente aproveitar todo o enxoval e comprar só algumas coisas a mais para deixar o enxoval mais original. Assim irá gastar muito menos dinheiro. E mesmo que seja de sexo oposto, muita coisa dá pra aproveitar.

Segundo um estudo de 2006 ter apenas um filho é o número ideal, já que de acordo com a pesquisa ter um segundo ou terceiro filho não contribuem para o aumento da felicidade. Outro, mais recente, aponta que o ideal está nos dois e que mais pode contrariar o índice de felicidade dos pais.

Grafia no Brasil: segundogênito. Grafia no Brasil: segundogênito.

Em alguns casos, a criança pode começar até mesmo a ter problemas de sono ou ficar mais introvertida. Porém, ela também passa a demonstrar mais carinho e fica interessada no bebê. Ou seja, as questões socioemocionais são as principais mudanças e que exigem maior atenção.

A dica é que os pais incluam o mais velho nas atividades, para que ele não se sinta deixado de lado, além disso, dedicar um tempo para fazer coisas que ele gosta ajuda bastante nesta fase. Desde o começo converse com seu filho e explique que seu irmão está a caminho.

Com um único filho os pais conseguem proporcionar cursos, viagens, passeios e tudo que possa somar para seu desenvolvimento, muito mais do que para as famílias com mais filhos que tudo fica mais difícil.

Entenda a importância de ter um irmão
É com os irmãos que a criança tem mais chances de aprender a se socializar e enfrentar o mundo, enquanto os pais ficam com a tarefa de transmitir valores. Ou seja: no cotidiano, eles prestam atenção no que o outro está fazendo, na experiência vivida, no exemplo a ser seguido.

Dores no corpo
Dores e cansaço costumam ser mais frequentes na segunda gravidez. Com o primeiro filho em fase de desenvolvimento, a mulher não só tem de se acostumar com as transformações típicas do período como precisa dar conta de todas as tarefas que envolvem os cuidados com uma criança pequena.

Entre as variáveis que podem explicar essa predileção estão as qualidades ou características de personalidade partilhadas entre pais e filhos, "os sistemas de educação a que os pais foram sujeitos, o facto de terem irmãos ou de serem filhos únicos, as expectativas em relação à parentalidade".

Vale lembrar que é recomendado que o intervalo entre ter um filho e outro seja de, ao menos, 24 meses e que abaixo de 18 meses há riscos maiores de anemia, abortamento, trabalho de parto prematuro e ruptura uterina. Mas, como cada pessoa reage de maneira diferente, sempre vale conversar com seu médico.

Para as mulheres, é mais cedo: a maioria se tornava mãe aos 23,2 anos. Mas, segundo a pesquisa, a diferença de idade vem diminuindo nos últimos 5 mil anos: hoje as mães têm, em média, 26,4 anos.

2,31 filhos

A taxa de fecundidade total (TFT) do mundo em 2022 – de 2,31 filhos por mulher – ainda está acima do nível de reposição (que é de 2,1 filhos por mulher) e só deve atingir o patamar de 2 filhos em 2065, segundo a projeção média da Divisão de População da ONU, mostrada no gráfico abaixo.

Uma pesquisa da Universidade de Pádua na Itália apontou que na realidade os pequenos têm chances iguais de se parecerem tanto com o pai quanto com a mãe. A pesquisa também observou que em cerca de 20% dos casos, os pequenos no primeiro ano de vida não se parecem muito nem com o pai e nem com a mãe!

O homem pode apresentar sintomas similares aos que a mulher sente durante a gravidez. Isso se chama Síndrome de Couver, e, quando acontece, os faz ganhar peso, ter enjoos e até sentir as dores de contrações do parto. Isso só mostra o grande envolvimento do marido na gravidez, e não um problema de saúde.

Freqüentemente, nos preocupamos menos porque sabemos o que está por vir. Além disso, a partir do segundo, os partos costumam ser mais rápidos porque não é a primeira vez que o organismo os experiencia. O colo do útero e a pelve já foram “esticados” uma vez. Portanto, é mais fácil para o corpo deixar o bebê passar.

Sensível ao ambiente, uma criança percebe as mudanças físicas da mãe e as alterações na dinâmica das relações dentro da família e pode antever o envolvimento da mãe com o novo bebê.