Quando o paciente chora na terapia?

Perguntado por: upacheco . Última atualização: 31 de janeiro de 2023
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Não existe uma técnica ou livro que aborde o “chorar terapêutico”, nem é algo que possa ser forçado. Irá acontecer. Aproximadamente 72% dos psicoterapeutas admite ter chorado em alguma sessão (Blume-Marcovici, Stolberg, & Khademi, 2013). É perfeitamente normal e mais comum do que imaginamos.

O facto do seu psicoterapeuta se emocionar e chorar em sessão pode ser visto como um elemento natural e positivo na relação terapêutica, demonstrando capacidade de relação e uma afirmação da sua dor e experiência.

É difícil controlar as emoções e muitos indivíduos se sentem envergonhados por chorar na frente de outras pessoas. Se for o seu caso, nós explicaremos como não chorar e se essa é a escolha certa.
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Como não chorar (e será que isso é bom?)

  1. Respiração.
  2. Ocupe o seu cérebro.
  3. Evite contato visual.
  4. Masque um chiclete.

É doloroso e por vezes bastante difícil mas é preciso, faz parte do seu processo terapêutico e é absolutamente normal.

Quando ouvir o primeiro choro, cheque se a causa não é essa. Além disso, roupas apertadas, mesma posição no berço, frio ou calor podem gerar incômodo no bebê e, consequentemente, choro. Assim sendo, o choro é irritado e seguido de movimentos corporais. É preciso identificar o som 'heh', que vem forte, do choro.

Fazer psicoterapia possibilita o autoconhecimento, a solução de conflitos e a melhora da saúde mental. É nela que o paciente olha para si mesmo e pensa nas razões que levam à determinados pensamentos ou atitudes em relação a uma área de sua vida.

Os efeitos da terapia são na pessoa integral, e não apenas na extinção dos sintomas. Ou seja, além de melhorar das dificuldades que o levaram a procurar terapia, o paciente desenvolve também novas habilidades e condições para ter uma vida melhor.

Quando você está estressado, a atividade do seu sistema nervoso simpático aumenta. Bylsma explica que a resposta do choro para aliviar o estresse aumenta a atividade do sistema nervoso parassimpático. É uma atividade facilitadora que ajuda você a começar a relaxar.

Choro sentimental
O choro nada mais é do que uma forma de expressar os sentimentos amargurados de dor, tristeza e sofrimento. Como por exemplo, na imagem, onde é mostrado duas mulheres chorando no funeral de um militar.

Há coisas que palavras não podem expressar, e o sentimento de abraçar e ser abraçado é uma delas. Então sim, você pode abraçar o seu Psicólogo se tanto você quanto ele estiverem confortáveis para isso. No entanto, é bom saber que o vínculo de vocês provavelmente não vai evoluir para uma amizade.

Emoção contida não faz bem ao organismo. Pessoas que tentam abafar a emoção podem ter reações físicas, como alteração da pressão arterial, problemas digestivos. Chorar alivia a dor, a tensão e faz bem. É importante deixar as lágrimas caírem.

Entre elas estão:

  • se envolver em situações preconceituosas ou discriminar pacientes;
  • tentar induzir o paciente, baseado em crenças próprias;
  • expor informações sigilosas do paciente;
  • praticar ou ser conivente com casos de violência;
  • utilizar técnicas não regulamentadas pela profissão;
  • estabelecer vínculos com o paciente.

Iniciar um tratamento psicológico é a mesma coisa. No início, vai doer muito, porque você vai trazer à tona todas as suas feridas passadas e atuais. E essa sobrecarga de sentimentos ruins provoca na gente sentimentos ruins. Sentir-se mal inicialmente, é tolerável e normal.

No entanto, mentir na terapia, por mais comum que seja, pode minar o relacionamento terapêutico e, por fim, atrapalhar o progresso. Dedicar algum tempo para investigar os motivos da mentira ajuda a evitar futuras desonestidades, além de aumentar as chances de sucesso.

Existem pelo menos seis tipos de choro diferentes no repertório de um bebé: fome, cansaço, dor, desconforto, querer atenção e desabafar. Se registar cada choro num instrumento especial chamado espectrógrafo de som, descobrirá que cada um tem as suas características próprias.

Os sintomas da crise de ansiedade incluem medos extremos, preocupações em excesso e crises de choro. As causas podem ser multifatoriais e incluem traumas e gatilhos específicos para cada paciente.

Ele surgiu no Rio de Janeiro, por volta do final do século XIX. Suas principais características são a forma rondó, presença de compasso binário e um fraseado peculiar. Eles utilizavam, entre outros instrumentos, violão, flauta, cavaquinho, para dar à música um aspecto sentimental, melancólico e "choroso".