Quando surgiu o conceito de subjetividade?

Perguntado por: aperes . Última atualização: 31 de janeiro de 2023
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O surgimento do domínio da subjetividade está vinculado à proliferação do discurso sobre a sexualidade a partir do século XVI, concomitante à intensificação da prática da confissão.

Por subjetividade entende-se o processo pelo qual algo se torna constitutivo e pertencente ao indivíduo de modo singular. É o processo básico que possibilita a construção do psiquismo.

Na teoria do conhecimento, a subjetividade é o conjunto de idéias, significados e emoções que, baseados no ponto de vista do sujeito, e portanto influenciados por seus interesses e desejos particulares. Em oposição, a objetividade produz o que pode ser verificável por diferentes sujeitos.

As considerações anteriores intensificam uma particularidade do desenvolvimento da subjetividade: o desenvolvimento da subjetividade acontece quando distintos processos de subjetivação - subjetividade social, personalidade, sujeito - são capazes de integrar-se de forma recíproca, ou seja, quando é possível analisar a ...

Dito isso, fica claro que é através da nossa subjetividade que construímos os relacionamentos com o “outro”. Este relacionamento nos insere dentro de esferas de representação social em que cada sujeito ocupa seu papel de agente dentro da sociedade.

Entende-se subjetividade como um processo no qual o sujeito se apresenta como resultado da convergência de vetores de produção que ganha forma ao se conectar a múltiplos elementos como as relações familiares, a mídia, a cultura, a arte, a violência social, entre outros.

A subjetividade é o mundo interno de todo e qualquer ser humano. Este mundo interno é composto por emoções, sentimentos e pensamentos. É através deste mundo interno que o indivíduo se relaciona com o mundo social, nomeado por mundo externo.

A questão da subjetividade vem sendo discutida com muita ênfase nas últimas décadas. Ela permeia o modo de o sujeito estar no mundo e no trabalho em geral, afetando, no caso do professor, suas perspectivas em relação à formação e suas formas de atuação profissional.

Subjetividade é caracterizado como algo que varia de acordo com o julgamento de cada pessoa, consistindo num tema que cada indivíduo pode interpretar da sua maneira, que é subjetivo. Desta forma, a subjetividade humana pode dizer respeito ao sentimento de cada pessoa, como a sua opinião sobre determinado assunto.

1 parcialidade, emocionalidade, tendência, paixão, passionalidade.

Tomar a subjetividade como parte da produção de conhecimento sobre o fenômeno estudado é uma faceta da relação entre sujeitos que pesquisam e seus objetos de estudo. Japiassu (1982) considera não ser possível dissociá-los, pois o sujeito cognoscente e o objeto cognoscível constituem-se em uma unidade.

O homem constitui sua subjetividade mediante o processo de apropriação dos conhecimentos construídos historicamente, desenvolvendo, assim, suas funções psicológicas superiores, tais como raciocínio lógico, pensamento abstrato, capacidade de planejamento, entre outras funções.

Resposta: A subjetividade é o mundo interno de todo humano. É através da nossa subjetividade que nos relacionamos com os outros. Muito comum quando acontece um acidente há pelo menos três tipos de pessoas: as que ignoram e seguem a vida, as que ficam olhando e/ou gravando a situação e as que ajudam.

PADRÃO DE RESPOSTA ESPERADO A ideologia, no sentido negativo, pode ser entendida como uma construção do pensamento que não permite ao indivíduo, inserido em sua subjetividade, perceber a realidade, ou seja, ele a enxerga de maneira distorcida.

Para Vygotsky (2003) cada sujeito age de acordo com o que aprendeu em suas primeiras interações sociais, que começa no âmbito familiar em sua infância. Para este autor a subjetividade se dá a partir das interações sociais e está intima- mente relacionada às condições concretas de vida.

O método para se estudar a subjetividade deve ser, portanto, o que leva a procurar no indivíduo as marcas da sociedade. Ou seja, dizer que o indivíduo é mediado socialmente, não significa que ele seja afetado externamente pela sociedade, mas sim que se constitui por ela, isto é, pela sua introjeção.

Para Lacan, os processos de subjetivação se dariam no entrelaçamento borromeano do que chamou de Real, Imaginário e Simbólico, pois "[...] sem esses três sistemas de referência não é possível compreender a técnica e a experiência freudiana" (Lacan, 1953-54/2009, p.