Quanto tempo vive uma pessoa depois de ter um infarto?

Perguntado por: aoliveira . Última atualização: 10 de janeiro de 2023
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Agora, sabe-se também que a sobrevida média depois do infarto é de apenas 5,5 anos para mulheres. Nos homens, a estatística é de 8,2 anos. O dado foi divulgado no relatório de 2021 da Associação Americana de Cardiologia. A situação brasileira é semelhante.

Pessoas que tiveram um infarto geralmente podem voltar ao trabalho entre dois ou três meses depois disto. Mas é necessário conversar com o médico para definir o melhor prazo. Quando retornar à sua vida profissional, tome cuidado com o excesso de estresse.

Segundo recomendações médicas, o socorro à pessoa com infarto deve ocorrer em até uma hora. Cerca de 50% das vítimas não sobrevivem a tempo de serem atendidas. Por outro lado, aproximadamente 90% das pessoas que chegam ao hospital nesse prazo têm grandes chances de sobreviver.

“Todo paciente que infarta vai ser para o resto da vida um paciente de muito alto risco para ter novos eventos de infarto.

Agora, sabe-se também que a sobrevida média depois do infarto é de apenas 5,5 anos para mulheres. Nos homens, a estatística é de 8,2 anos. O dado foi divulgado no relatório de 2021 da Associação Americana de Cardiologia. A situação brasileira é semelhante.

O infarto pode causar insuficiência cardíaca
Em alguns casos, o sobrevivente passa a conviver com um quadro de insuficiência cardíaca, consequência do infarto. O paciente sentirá cansaço, principalmente ao se deitar, terá inchaço nas pernas e uma tosse mais frequente.

No caso do coração, depois da morte de parte das células cardíacas (necrose), o músculo cardíaco é cicatrizado e passa por um processo chamado fibrose muscular, o que pode prejudicar a elasticidade do músculo, diminuindo a capacidade de bombeamento do sangue.

O stent cardíaco tem duração vitalícia; exceto quando ocorre trombose de stent. Obrigado. O stent coronário é uma plataforma normalmente feita de aço inoxidável ou cromo cobalto, que possui como objetivo manter a o fluxo de sangue coronário adequado.

Medidas como parar de fumar, perder peso e adotar uma alimentação saudável também são importantes após o infarto. Além disso, é importante lembrar que é permitido ter relações íntimas normalmente, porque o esforço físico desta atividade não aumenta o risco de ter um novo ataque cardíaco.

Para o Dr. César Jardim o tabagismo, hipertensão arterial, sedentarismo, obesidade e estresse são fatores de risco para o infarto. “O infarto é mais frequente em homens, especialmente a partir dos 45 anos, porém, também tem acometido pessoas mais jovens.

O infarto fulminante, como o próprio nome sugere, é aquele que ocorre de repente, totalmente sem aviso. Por isso, esse tipo de infarto pode ser fatal, tanto que é uma das principais causas mundiais de morte súbita. Em muitos casos, ele é tão rápido e avassalador que a vítima nem chega a ser atendida pelo médico.

É normal uma pessoa que sofreu um infarto evacuar e urinar no exato momento? Sim, pode acontecer. A descarga de adrenalina que temos em um momento de estresse ou dor intensa pode gerar liberação dos esfíncteres.

“A internação em Unidade de Terapia Intensiva (UTI) é necessária para todos que sofrem o infarto. Mas já na emergência o paciente deverá ser submetido aos primeiros atendimentos”, explica o dr.

“Certamente quem já sofreu um infarto tem mais chances de sofrer outro. O paciente que já sofreu um evento do tipo é considerado de alto risco cardiovascular e possui uma chance de novos eventos em 10 anos superior a 10% para mulheres e a 20% para homens”, explica o cardiologista Gabriel Dotta.

Boa para o coração
Comer banana é muito bom para quem sofre de problemas no coração. Quando consumida entre as refeições, a banana ajuda a manter o nível de açúcar no sangue, além de normalizar o batimento cardíaco. O alto teor de potássio e pouco sódio diminui a pressão arterial e reduz o infarto em 40%.

Confira os tipos alimentos que você deve evitar após ter um infarto.

  • Embutidos.
  • Frituras.
  • Refrigerante.
  • Sal.
  • Alimentos Gordurosos.

Mesmo quando o infarto não é fulminante, reconhecer os sintomas e saber como agir, pode salvar uma vida ou também, evitar o aparecimento de sequelas, como insuficiência cardíaca ou arritmia.