Quantos por cento de eficácia tem a Pfizer?

Perguntado por: evidal . Última atualização: 19 de janeiro de 2023
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Uma delas, publicada no início de fevereiro na Nature Medicine, mostrou que a aplicação da terceira dose da vacina da Pfizer seis meses após a imunização com duas da CoronaVac confere uma eficácia de 92,7% contra a doença. Já contra casos graves do SARS-CoV-2, a proteção sobe para 97,3%.

A pesquisa analisou dados de 14 milhões de brasileiros, extraídos das bases do Ministério da Saúde, e mostrou que uma dose de reforço da vacina BNT162b2 (Pfizer/BioNTech), seis meses após a segunda dose da Coronavac, aumenta a eficácia contra o coronavírus em 92,7%.

De forma geral, o estudo sugere redução da proteção contra infecção sintomática a partir de 10 semanas após o recebimento da segunda dose. Já contra hospitalizações, o nível de proteção se manteve elevado por pelo menos 20 semanas.

A pesquisa mostrou que a terceira dose da Pfizer aumenta em até 25 vezes o nível de anticorpos medido depois das duas aplicações de CoronaVac e em até sete vezes o alcançado após a imunização completa com a ChAdOx1. Os resultados foram publicados no Journal of Infection.

A principal conclusão do estudo é que uma dose de reforço homóloga de CoronaVac fornece proteção adicional limitada, enquanto uma dose de reforço de Pfizer proporciona proteção sustentada contra a forma grave da doença por pelo menos três meses.

Quem tomou duas doses de Pfizer deve receber preferencialmente o reforço de Pfizer após seis meses da segunda dose (esquema de vacinação completo);

A eficácia geral apresentada pelo Instituto Butantan para a CoronaVac nos testes brasileiros foi de 50,38%, o que pode parecer baixo em primeiro momento, mas que traz ótimos resultados quando detalhados: a vacina mostrou-se 100% eficaz nos casos moderados e graves e 78% eficaz nos casos leves da covid-19.

Para que uma pessoa seja elegível para tomar a dose de reforço, além de ter mais de 18 anos, é necessário que ela tenha recebido a segunda dose de imunizantes Pfizer, Coronavac ou AstraZeneca há pelo menos 4 meses.

Assim, em parceria com a BioNTech, a Pfizer desenvolveu uma vacina à base de mRNA para combater o vírus SARS-CoV-2, que foi aprovada por órgãos regulatórios em todo o mundo.

Uma nova vacina contra Covid-19 fabricada pelas empresas europeias Sanofi e GlaxoSmithKline foi 100% eficaz em ensaios clínicos na prevenção de casos graves do Covid-19.

A vacina AZD1222 contra a COVID-19 tem uma eficácia de 63,09% contra a infeção sintomática pelo SARS-CoV-2.

Isso tem a ver com o volume de líquido injetado também. Aquilo tem que ocupar um espaço dentro do músculo e pode gerar dor. Se você comprimir, vai ter dor; se fizer movimento naquele músculo, vai ter dor.

Assim como as vacinas comuns, o objetivo do RNA mensageiro é criar anticorpos contra um vírus que ameaça a saúde humana. Mas, ao invés de inserir o vírus atenuado ou inativo no organismo de uma pessoa, esse novo imunizante ensina as células a sintetizarem uma proteína que estimula a resposta imunológica do corpo.

As reações mais comuns após a aplicação da vacina da Pfizer são dor de cabeça, fadiga e febre, além de dor no local da aplicação. Também, é possível ainda sentir desconforto estomacal, entre outros sintomas. Todas essas reações são passageiras, aparecendo e sumindo em até 48 horas após a aplicação.

Fatos – Não há contraindicação para o uso de medicamentos antes ou depois da aplicação dos imunizantes. Quanto aos medicamentos de uso contínuo, a bula da Coronavac explica que não é preciso interromper a administração, a não ser sob orientação médica.

“As vacinas são seguras, foram testadas e aprovadas pela Anvisa. Portanto, a nossa recomendação é que todos completem o ciclo vacinal. Inclusive com a aplicação da dose de reforço, que, em geral, é oferecida 4 meses após a segunda aplicação”, reforça o diretor executivo da Secretaria da Saúde, Andrei Kolaceke.

A primeira dose de reforço da Janssen deve ser aplicada entre 2 e 6 meses após a dose única, com o mesmo imunizante. Já a segunda aplicação de reforço deve ser feita 4 meses depois da primeira dose de reforço. Nesse caso, podem ser usadas as vacinas da Pfizer, Astrazeneca ou a própria Janssen.

COMIRNATY ® (vacina covid-19)

A vacina da Jannsen utiliza a tecnologia de vetor viral não replicante, semelhante à utilizada na vacina de Oxford/AstraZeneca e também no imunizante russo Sputnik V. Essa tecnologia utiliza um adenovírus modificado geneticamente para estimular a produção de anticorpos no organismo.