Quantos soldados morreram na Revolução de 32?

Perguntado por: nveloso . Última atualização: 4 de fevereiro de 2023
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O número de mortos do lado constitucionalista chegou a 830 soldados, quase o dobro dos pracinhas da Força Expedicionária Brasileira que perderam a vida nos campos da Itália na Segundo Guerra Mundial.

Embora tenham perdido os conflitos militares travados com as tropas federais e assinado a rendição em 3 de outubro de 1932, os paulistas se consideram vitoriosos pois garantiram, a partir da pressão revoltosa, que Vargas promulgasse a Constituição de 1934.

Os heróis da Revolução Constitucionalista de 1932 Mário Martins de Almeida, Euclydes Bueno Miragaia, Dráusio Marcondes de Souza e Antônio Américo de Camargo Andrade terão os nomes inscritos no Livro dos Heróis da Pátria, também conhecido como Livro de Aço.

Em 1o de outubro de 1932, quase quatro meses depois de iniciado o conflito, os paulistas renderam-se, pois não tinham mais soldados suficientes e nem mantimentos para manterem a batalha contra o Governo Provisório. As forças militares fiéis a Vargas derrotaram as tropas paulistas.

A Revolução Constitucionalista de 1932 foi um levante armado protagonizado por São Paulo e iniciado em 9 de julho de 1932. O levante manifestou a insatisfação dos paulistas com o governo de Getúlio Vargas, sobretudo pela centralização de poder imposta pelo governo. Ele resistiu por três meses, mas foi derrotado.

Esta sigla remetia às iniciais dos nomes que cada jovens, eram chamados ou conhecidos, por seus camaradas nas manifestações (Martins, Miragaia, Dráusio e Camargo).

O assassinato de quatro jovens na noite de 23 de maio de 1932 na cidade de São Paulo, que se tornou o estopim da chamada "Revolução de 32" e marcou a historiografia brasileira com a sigla MMDC, levou 22 anos para chegar ao Judiciário.

Martins, Miragaia, Dráusio, Camargo e Alvarenga foram mortos em choque com a polícia em manifestação no centro de São Paulo.

Na troca de tiros, quatro jovens morreram. Euclides Miragaia, Mário Martins, Dráusio Marcondes e Antonio de Camargo foram os mortos no confronto, cujas iniciais foram usadas para nomear a sociedade secreta M.M.D.C. que representou o Movimento Constitucionalista. Essas mortes foram o estopim para a revolução.

Resumo da Revolução Constitucionalista de 1932
A revolta, que ocorreu no estado de São Paulo contra o governo de Getúlio Vargas, foi uma resposta paulista à Revolução de 1930, a qual acabou com a autonomia dos estados garantidas pela Constituição de 1891.

Em 9 de julho de 1932, São Paulo empunhou suas armas contra o Governo Provisório de Getúlio Vargas, dando início a três meses de guerra civil. O levante, que ficou conhecido como Revolução Constitucionalista ou Revolução de 1932, foi o maior conflito militar do século 20 no Brasil.

Capitão 7

O primeiro super-herói brasileiro é popularmente conhecido como Capitão 7. Este personagem surgiu de acordo com Barker (2004) em seu próprio seriado no dia 24 de outubro de 1954, na TV Record de São Paulo.

Grande sucesso na chamada Era de Ouro dos quadrinhos, a Sociedade da Justiça foi a primeira equipe de super-heróis a surgir nas HQs.

Os embates envolveram cerca de 100 mil soldados federais, sobretudo mineiros, e 60 mil revolucionários de São Paulo, tendo o número de mortos sido calculado em 2 mil paulistas e 1.050 do lado federal.

As oligarquias de Minas Gerais, Rio Grande do Sul e Rio de Janeiro não aderiram à luta. Em menos três meses, São Paulo foi massacrado pelo governo federal. A revolução foi encerrada no dia 1º de outubro de 1932 com a rendição dos paulistas e um saldo estimado de 634 mortes.

A ascensão de Vargas ao poder foi resultado direto da Revolução de 1930, que destituiu Washington Luís e impediu a posse de Júlio Prestes (presidente eleito que assumiria o país). Ao longo desse período, Getúlio Vargas procurou centralizar o poder.