Quem baixou o ICMS da gasolina?

Perguntado por: rjesus . Última atualização: 11 de janeiro de 2023
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Em fevereiro de 2022, o governador Antonio Denarium anunciou a redução da alíquota do ICMS sobre a gasolina e o álcool, de 25% para 17%. O estado terá uma perda estimada de R$ 53,5 milhões no segundo semestre de 2022 (média de R$ 8,8 milhões por mês), devido às perdas de arrecadação de ICMS sobre os combustíveis.

Lei Federal para combustíveis
Na última semana, os governos do Rio de Janeiro, Santa Catarina e Minas Gerais também anunciaram a redução do ICMS dos combustíveis.

Com a disparada dos preços dos combustíveis, governo federal e Congresso tomaram várias medidas para tentar reduzir valores de gasolina e diesel ou minimizar os efeitos do alto custo. Houve trocas de presidentes da Petrobras, cortes de impostos e auxílios para caminhoneiros.

A Constituição Federal, de 5 de outubro de 1988, estabelece em seu artigo 158, inciso IV que 25% do produto da arrecadação de ICMS pertence aos Municípios, e 25% do montante transferido pela União ao Estado, referente ao Fundo de Exportação (artigo 159, inciso II e § 3º), devem ser repassados de acordo com os Índices ...

O efeito do corte de impostos
O efeito da isenção de impostos federais (CIDE e PIS/COFINS) foi retirar 33 centavos do diesel s-10 e 69 centavos da gasolina. No diesel esta isenção feita ainda em março não foi perceptível ao consumidor final por conta dos novos aumentos do combustível.

A Petrobrás é culpada pelo alto preço da gasolina e do diesel? Não. A Petrobrás é uma empresa pública que existe desde 1953, e nunca o Brasil tinha visto um preço tão alto da gasolina, do diesel e do gás de cozinha. A culpa na verdade é do atual governo, que é quem decide como a Petrobrás vai agir.

O presidente disse que a Petrobras reduziu os preços dos combustíveis “dentro da responsabilidade” e cumprindo o estatuto e a política de paridade de importação (PPI). “Muita gente falava que tinha que acabar com ela [PPI], retocar, fazer uma série de coisas para reduzir o preço dos combustíveis.

O Rio de Janeiro é o estado brasileiro que cobra o maior ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços) em cima dos combustíveis. Segundo os dados da Federação Nacional do Comércio de Combustíveis e Lubrificantes (Fecombustíveis), a taxa do imposto fluminense corresponde a 34% do valor da mercadoria.

Até a manhã desta segunda-feira (4), 5 estados não anunciaram a redução do ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Prestação de Serviços) sobre combustíveis, são eles: Acre, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul, que ainda não definiram situação, e Piauí e Tocantins, que não informaram, segundo levantamento feito ...

Também foram anunciadas reduções nos estados de Alagoas, Espírito Santo, Paraná, Rio Grande do Norte, Rondônia e Santa Catarina.

Isso acontece porque, diferentemente do mercado internacional, a Petrobras fixa os preços dos combustíveis de acordo com critério próprio e também do governo, que é controlador da empresa. O argumento é que, assim, a empresa evita transmitir volatilidade ao consumidor – o preço não sobe e desce o tempo todo.

R$ 2,81

Dessa forma, para composição do preço final ao consumidor há a parcela referente à “gasolina A”, produzida nas refinarias; ao etanol anidro; aos custos e margens de distribuição e revenda; e aos tributos. Hoje a cada litro de “gasolina” vendido nas bombas, a Petrobras recebe em média R$ 2,81.

Em 2014, ano eleitoral, o preço médio da revenda de um litro de gasolina estava em R$2,98.

De acordo com os dados, desde 2019, foram 280 entregas, envolvendo projetos em aeroportos, ferrovias, rodovias, hidrovias e portos.

Imposto sobre a Circulação de Mercadorias e Serviços

O Imposto sobre a Circulação de Mercadorias e Serviços é o imposto com maior volume de arrecadação do Brasil, justamente pelo seu amplo fator gerador. Ele incide em todo tipo de produto e serviço prestado e é cobrado de forma indireta, tendo seu valor embutido nos bens de consumo ou no serviço prestado.