Quem é camisa preta?

Perguntado por: ljordao . Última atualização: 20 de janeiro de 2023
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Miguel Camisa Preta foi um capoeirista, malandro, boêmio. Um sobrevivente das ruas e dos guetos no universo dos antigos capoeiras do Rio de Janeiro. Alfredo Francisco Soares. Esse era o nome de batismo, de um dos mais famosos nomes da malandragem das ruas cariocas, no inicio do século XX.

Os Malandros na Umbanda são consagrados pela energia dos excluídos, daqueles que sofreram preconceito e viveram à margem da sociedade. Muitos brasileiros se identificam com essas entidades por sentirem na pele as limitações sociais que eles viveram.

adjetivo Diz-se da pessoa que se utiliza da esperteza para sobreviver sem trabalhar, geralmente abusando da confiança de outras; vadio. Diz-se de quem é esperto, astuto; sagaz. Que é indolente; preguiçoso. Etimologia (origem da palavra malandro).

Camisa Preta na umbanda
Miguelzinho Camisa Preta tornou se uma entidade da umbanda, cultuado em diversos cantos do país. Na sua falange, dependendo do lugar se apresenta com outros nomes: Miguelim do Morro, Mané Soares… Há outras versões para a história de sua vida, morte e pós-morte.

O escocês Gregor MacGregor, 171 até no nome, inventou e vendeu um país, lucrando com a ganância e a ignorância alheias. Um herói que vira vigarista, promessas de lucros fabulosos e prejuízos bem reais.

Porém, sobre quem é o marido de Maria Navalha acaba sendo quase de senso comum. E o homem em questão era o famoso Zé Pelintra, uma entidade patrona dos bares e dos jogos. Contudo, tinha a fama de ser um dos malandros, e com isso veio sua história.

Maria Navalha é o nome adotado por muitos espíritos de apresentação feminina que trabalha de forma independente. Esses espíritos trabalham como Pombas-Giras, principalmente, com a falange de Maria Padilha ou na linha dos Malandros.

O Preto Zé Pilintra, mestre da jurema e malandro do morro, tem status de doutor. Formou-se na escola da vida, na ciência das leis da sobrevivência, a lei do silêncio, a lei do cão, no mister dos enjeitados.

Zé Pilintra é um guia espiritual que faz parte da linha dos malandros na umbanda, como todo malandro que se preze, ele trabalha em favor daqueles que são marginalizados pela sociedade, porque ele, o Zé Pilintra, quando viveu aqui na Terra, passou pelos mesmos problemas, sofrendo na pele a discriminação por ser órfão, ...

Zé Pelintra se divide em dois malandros, o ritualístico que faz uso de bebidas, brinca com as mulheres, porém, busca trabalhar espiritualmente.

O que o Zé Pilintra faz na vida da pessoa
Quando aparece no terreiro, ajuda na eliminação de energias negativas. Assim, auxilia na purificação da alma de todos os necessitados e também os ajuda a entenderem quais são os melhores caminhos que eles devem seguir – isso relacionado a qualquer tipo de assunto!

Dizer ser filho de Zé, é na verdade uma expressão usada para se referir àqueles que tem uma devoção muito forte depositada nessa entidade. Ela se popularizou, assim como, tudo que envolve Zé Pelintra. Da mesma forma acontece com as afirmações “sou filho de Tupinambá” ou “Tranca Ruas é meu pai”, por exemplo.

Os nomes dados as malandras se assemelham e em muitos casos são idênticos aos das Pombagiras, isso já configura um dos motivos para que haja tanta confusão ao distinguir essas duas manifestações. Marias, Padilhas, Quitérias..

Quem é Exu? Exu é um orixá guardião da comunicação, que faz parte das religiões originárias da África, como Candomblé e da Umbanda. É uma das entidades mais conhecidas e cultuadas pelos adeptos dessas religiões no Brasil.

Exu Capa Preta, também conhecido como Exu Capa Preta das Almas, é um dos maiores símbolos da Umbanda. Embora muito temido pelos seres humanos, essa entidade traz consigo uma grande sabedoria, além de um desejo enorme de ajudar as pessoas em suas mais diversas questões.

A cor negra é pertencente ao orixá Ikú ( a morte ), e usar preto no culto do Candomblé é a reverencia a Ikú e ao intimo culto das Yá - mi, podendo atrair essas manifestações para o tal, ocorrendo fatalidades e desavenças se não bem trabalhada, por isso o Luto dentro do Candomblé não é o Preto, e sim, O Branco.

E não é sobre a cor ser ruim, como eu li em alguns replys. Toda cor tem uma função. Preto é uma cor que, em diversas tradições, é uma cor de banimento, uma barreira. Ser iniciado no santo é criar um vínculo permanente com seu Orixá.

A origem do malandro está, na realidade, ligada à abolição da escravatura. Alguns historiadores afirmam que a malandragem seria uma expressão de desobediência da população recém-liberta e seu desejo de não continuar submetendo a própria força de trabalho ao aviltamento.

Ao cruzar um beco foi surpreendida por trás e levou uma fatal facada de um inimigo. Morreu na rua onde viveu e trabalhou. Começava a segunda parte de sua vida. Faleceu a Maria mulher e nasceu a Maria entidade!

Num entardecer de inverno, ele esperou pela Cigana na porta do puteiro e, na penumbra, lhe deu sete facadas. Assustado, olhou o corpo ensangüentado da morta estirado no chão e reconheceu, no piscar do néon do cabaré, o rosto desvelado de Elisa. Um enfarto o matou ali mesmo.

Casada com o empresário Brenno Souza Meneguel, de 34 anos, e mãe de Manoel, de 9 anos (ela adotou o menino quando ele era bebê), Maria, de 61, derrete-se ao falar sobre o filho.