Quem fazia a censura na ditadura militar?

Perguntado por: agomes . Última atualização: 4 de fevereiro de 2023
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Em dezembro de 1939, foi criado o Departamento de Imprensa e Propaganda (DIP), que era encarregado do aparato de censura e da propaganda oficial. Entre os meios de propaganda oficial estavam a criação de cartazes enaltecendo a figura de Vargas e os seus grandes feitos para o país.

Este artigo foi útil? Ouça este artigo: O Departamento de Ordem Política e Social (DOPS) foi criado em 1924 com o objetivo de prevenir e combater crimes de ordem política e social que colocassem em risco a segurança do Estado.

Os torturadores aplicavam descargas elétricas violentas nas orelhas, no ânus, na vagina e no pênis dos torturados. O método envolvia fazer o preso sentar em um assento de madeira revisto com folha de zinco (cadeira-do-dragão) e coloca um balde de metal em sua cabeça (conetado a eletrodos).

Na verdade, a ditadura foi muito mais abrangente, pois alcançou muito um conjunto maior da população", afirmou a advogada.

  • Mulheres militantes. ...
  • População negra. ...
  • Comunidade LGBT. ...
  • Favelas.

Muitos livros foram banidos como forma de sufocar ideias consideradas perigosas – como no caso da Santa Inquisição, que durante 3 séculos lançou às chamas páginas consideradas heréticas. Ainda mais terríveis foram as perseguições que alvejaram toda a cultura de um povo.

Nos países que adotam o sistema parlamentarista de governo, a moção de censura (ou moção de desconfiança) é uma proposta parlamentar apresentada pela oposição com o propósito de derrotar ou constranger o governo. A moção é aprovada ou rejeitada por meio de votação (voto de censura ou voto de desconfiança).

A censura na ditadura militar foi uma forma que o governo encontrou para fazer com que seus opositores não conseguissem expor suas opiniões e ideias. Quem, mesmo assim, ainda tentasse de alguma forma ser contra o governo poderia ser preso, torturado ou passar por trabalho forçado como pena.

A Lei da Anistia, no Brasil, é a denominação popular dada à lei n° 6.683, sancionada pelo presidente João Batista Figueiredo em 28 de agosto de 1979, após uma ampla mobilização social, ainda durante a ditadura militar.

Órgão histórico de repressão aos movimentos sociais e populares, o DOPS foi também centro de tortura durante a ditadura do Estado Novo, retomando essa prática no regime militar. Nos dois períodos ditatoriais, as vítimas preferenciais eram os militantes de partidos de esquerda.

Alguns historiadores falam em um “CODI-DOI”
Os CODI eram compostos por representantes das três forças armadas e das polícias Civil e Militar. Eles planejavam, coordenavam e assessoravam medidas de defesa interna, seja tratando de informações ou segurança.

  • 2.1. CENIMAR.
  • 2.2. CIE.
  • 2.3. CISA.
  • 2.4. SNI.
  • 2.5. CODI-Doi.
  • 2.6. DOPS/DEOPS.
  • 2.7. Outros órgãos.

O relatório final da Comissão Nacional da Verdade afirmou que, durante a ditadura, 434 pessoas morreram ou desapareceram. Um deles foi Honestino Monteiro Guimarães, presidente da UNE (União Nacional dos Estudantes), em 1971.

A Consolidação das Leis Trabalhistas ocorreu durante a ditadura de Getúlio Vargas, chamada de Estado Novo. Ele se aproximou dos trabalhadores e criou a imagem de “pai dos pobres” ao ser o líder político que concedeu os direitos trabalhistas aos trabalhadores brasileiros.

Governo Provisório (1930-1934)
Logo no início de seu governo, Vargas buscou romper os laços entre o Estado e as elites tradicionais que governavam até então. Para fazer isso, ele adotou políticas de centralização do poder, como o fechamento do Congresso, e a abolição da Constituição de 1891.

Começou sua carreira militar no município fluminense de Resende, após formar-se na Academia Militar das Agulhas Negras em 1977. Posteriormente, serviu nos grupos de artilharia de campanha e paraquedismo do Exército Brasileiro.