Quem permitiu o divórcio na Bíblia?

Perguntado por: ozaganelli . Última atualização: 4 de fevereiro de 2023
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No tempo de Jesus o divórcio entre o povo de Deus é autorizado por “qualquer motivo” (baseado na escola de Hillel).

5E disse: 'Por isso, o homem deixará pai e mãe, e se unirá à sua mulher, e os dois serão uma só carne'? 6De modo que eles já não são dois, mas uma só carne. Portanto, o que Deus uniu, o homem não separe.

32 Mas eu digo que todo aquele que se divorciar de sua mulher, exceto por imoralidade sexual, faz que ela se torne adúltera, e quem se casar com a mulher divorciada estará cometendo adultério.

Dessa forma, precisamos esclarecer que não é preciso esperar prazo algum para se casar no civil após o divórcio. Ou seja, a partir do momento em que o juiz sentencia ou tabelião lavrar a escritura, a pessoa se torna divorciada e já pode formalizar a nova união.

Mas se o casamento está dissolvido, presumivelmente pelo adultério da “parte culpada,” ele está dissolvido para a “parte culpada” tanto quanto para a “parte inocente.” E se não há nenhum casamento, a “parte culpada” tem todo direito de casar novamente.

O livro do Deuteronômio parece permitir o divórcio: "Se um homem, tendo escolhido uma mulher, casar-se com ela e vier aborrecer-se dela por descobrir nela qualquer coisa inconveniente, escreverá uma carta de divórcio, lha entregará na mão e a despedirá de sua casa" (Dt 24,1).

38 aDe sorte que, o que a dá em casamento faz bem; mas o que não a dá em casamento faz melhor. 39 A mulher casada está ligada pela lei por todo o tempo que o seu marido viver; mas, se falecer o seu marido, fica livre para casar com quem quiser, contanto que seja no Senhor.

19 Qualquer, pois, que violar um destes mandamentos, por menor que seja, e assim ensinar aos homens, será chamado o menor no reino dos céus; aquele, porém, que os cumprir e ensinar será chamado grande no reino dos céus.

Uma das razões pelas quais um casal apaixonado se separa geralmente é a falta de valorização. Há ocasiões em que o tempo nos prejudica e o faz de uma maneira muito específica. É muito comum começar a tomar muitas coisas como certas: as ações do outro, os esforços, os detalhes, as vontades, as virtudes…

Os outros quatro motivos comuns que mais causam término são: diferença de expectativas, falta de comunicação, falta de intimidade e dinheiro. “Aconteça o que acontecer, saiba que o divórcio pode ser uma chance de redesenhar sua vida do jeito que você quer.

Se decidimos nos separar, a forma de quebrar esse vínculo é o divórcio! Ou seja, o divórcio é o instrumento jurídico pelo qual se põe fim ao casamento. Se um casal quer se separar, é pelo divórcio que vão conseguir a dissolução do casamento.

4 O rei com juízo sustém a terra, mas o amigo de subornos a destrói. 5 O homem que alisonjeia seu próximo arma uma rede aos seus passos.

O Casamento Foi Ordenado por Deus
O Senhor disse: “Aquele que proíbe o casamento não é aprovado por Deus, porque o casamento foi instituído por Deus para o homem” (D&C 49:15). Desde o princípio, o casamento tem sido uma lei do evangelho e deveria durar para sempre, não apenas durante esta vida mortal.

7 Cada um contribua segundo propôs no seu coração; não com tristeza, nem por constrangimento; porque Deus ama ao que dá com alegria.

O casamento religioso é considerado indissolúvel pela Igreja Católica. Mas certas circunstâncias podem levar à conclusão de que a união pode, sim, acabar. É o que faz o processo de nulidade matrimonial, conduzido pelos Tribunais Eclesiásticos –parecidos com os tribunais cíveis.

Do ponto de vista religioso, as religiões judaico-cristãs não proíbem casamentos entre primos.

Valor da escritura pública de divórcio
Esse tipo de escritura (sem bens) são as mais baratas, sendo cobrado um valor único. Na cidade de São Paulo, em 2022, uma escritura pública de divórcio sem bens custa R$ 512,00. Esse é o menor valor que um divórcio pode custar na capital paulista!

Traição pode gerar indenização por danos morais
Caso a traição tenha causado prejuízos emocionais ou psicológicos, o cônjuge traído poderá processar o outro por danos morais. Contudo, a infidelidade por si só, sem os danos mencionados não costuma ser julgada de forma favorável a quem abre um processo.

Direito à indenização
A traição representa o simples e puro descumprimento desse dever e, a depender da gravidade e dos efeitos que a traição gerou para o cônjuge ou companheiro traído, será possível a condenação por danos morais.