Quem tem síndrome de Down tem osso nasal?

Perguntado por: agomes6 . Última atualização: 1 de fevereiro de 2023
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O característico nariz pequeno em pacientes com síndrome de Down foi primeiramente reportado por Langdon Down em 1866(1). Em estudo radiológico post mortem com 31 fetos com trissomia 21 abortados entre 12 e 24 semanas de gestação, houve ausência de ossificação do osso nasal em oito casos (25,8%)(2).

A observação do osso nasal também é mais um complemento para confirmar ou descartar a trissomia do cromossomo 21 (Síndrome de Down). Já o ducto venoso avalia o fluxo sanguíneo, permitindo a avaliação de anomalias e deficiências cardíacas.

O osso nasal foi mensurado em todos os casos, sendo que o comprimento médio variou de 1,69 mm a 2,94 mm.

E essa diferença genética traz algumas características físicas marcantes como os olhinhos mais puxados, a implantação das orelhas mais baixa e o nariz mais achatado.

As manifestações orais na síndrome de Down incluem: mandíbula e cavidade bucal pequena, palato estreito alto e ogival, macroglossia relativa e língua geográfica. É comum a postura da língua aberta, devido a uma nasofaringe estreita, tonsilas e adenoide hipertrofiada.

Os ossos nasais são dois ossos pequenos e simétricos da face (crânio), que constituem a ponte do nariz. Seus limites superiores e corpos formam a ponte do nariz (glabela). Os limites inferiores se conectam com a cartilagem nasal para formar a margem superior da abertura nasal.

Quando a ossificação do osso nasal está atrasada, deve-se classificar como osso nasal ausente ou hipoplásico e, quando a ossificação está presente e compatível com o tempo da gestação, a classificação é de osso nasal presente.

Translucência nucal alterada
Está alterado quando o valor está igual ou superior a 2,5 mm. É comum que a TN aumente de acordo com a idade gestacional calculada pelo comprimento cabeça-nádega (CCN). Portanto, para definir se a TN está ou não aumentada, é necessário correlacionar com a medida do CCN.

Translucência nucal normal
O resultado é considerado normal quando está inferior a 2,5 mm. Quando o laudo representa uma quantidade normal de líquido significa que é muito improvável que seu bebê tenha síndrome de Down ou outra doença genética.

Ossos da face: ossos nasais
Eles estão dispostos na porção média e superior da face e formam a ponte do nariz (glabela). Se articulam com o osso frontal, através da sutura frontonasal, e com a maxila através da sutura naso maxilares.

Posição Cefálica com dorso à direita ou dorso à esquerda
Posição cefálica com dorso à direita significa que o bebê está de cabeça para baixo e as suas costas estão posicionadas à direita da bacia da mãe.

Em nosso estudo observou-se que a média do comprimento do osso nasal aumentou em função da idade gestacional, variando de 1,69 mm a 2,94 mm.

O nariz é uma estrutura tridimensional, composta por elementos distintos (ossos, cartilagens, pele, subcutâneo), sendo que a maioria das gibas é composta por um misto de ossos e cartilagens.

1 - O osso do dorso do nariz, ou do meio como você explicou, é a conhecida giba. Ele cresceu durante o seu período de crescimento da puberdade. 2 - Como todo osso do seu corpo, uma vez que ele teve esse crescimento, não vai desaparecer e tampouco diminuir.

Síndrome de Down é uma alteração genética causada por uma divisão celular atípica. As pessoas apresentam características como olhos oblíquos, rosto arredondado, mãos menores e comprometimento intelectual.

Crianças com síndrome de Down crescem e se desenvolvem de maneira diferente da maioria das outras crianças e geralmente apresentam várias comorbidades, como malformações cardíacas, alterações visuais e auditivas, anormalidades gastrointestinais, apneia obstrutiva do sono, otites, infecções respiratórias, distúrbios da ...

Psicólogos e neuropsicológos podem ser especialistas na síndrome, entretanto o acompanhamento de um portador de down é multidisciplinar, ou seja, são vários profissionais cuidando dele, como fono, fisio, psicólogo, neuro...

Não existem graus da síndrome de Down. O que podemos notar é que apesar das semelhanças entre as crianças e todas as pessoas com síndrome de Down, elas também apresentam diferenças.

Não existem graus de Síndrome de Down, o que existe é uma leitura desse padrão genético por cada indivíduo, como ocorre com todos nós.