Quem tem sindrome de down tem autismo?

Perguntado por: . Última atualização: 14 de maio de 2023
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Cerca de 18 a 39% dos indivíduos com Síndrome de Down (SD) apresentam como condição associada o Transtorno do Espectro Autista (TEA). Diagnosticar essa associação o mais precocemente possível é importante justamente para poder propiciar melhores oportunidades para que essa criança se desenvolva com todo seu potencial.

Os portadores da síndrome, em vez de dois cromossomos no par 21 (o menor cromossomo humano), possuem três. Apesar da origem da SD ser desconhecida, ela é a alteração cromossômica mais comum em humanos e a principal causa de deficiência intelectual na população.

O TEA começa na infância, e tende a persistir na adolescência e na idade adulta. Na maioria dos casos, as condições são aparentes durante os primeiros cinco anos de vida. No caso da Síndrome de Down, o diagnóstico pode ser feito desde a gravidez, por meio de exames específicos, ou após o nascimento.

Não existem graus de Síndrome de Down, o que existe é uma leitura desse padrão genético por cada indivíduo, como ocorre com todos nós.

Assim, um dos maiores estudos recentes sobre a quase do autismo, mostra que quase o transtorno é quase totalmente genético, sendo 81% hereditário, ou seja, herdado dos pais ou mais. Estamos falando da pesquisa publicada pelo JAMA Psychiatry em 2019, que teve mais de 2 milhões de indivíduos, de 5 países diferentes.

Então, os genes são os responsáveis por traços específicos, como cor dos olhos, altura ou predisposição a uma doença ou transtorno. Em 2010, foi revelado pela primeira vez o peso do fator genético no TEA, com a comprovação de que o distúrbio é altamente herdável, ou seja, passa com facilidade de pai para filho.

Fatores ambientais, como idade avançada dos pais, também podem contribuir para uma variação no número de pessoas com TEA. Em 2000, os Estados Unidos registraram um caso de autismo a cada 150 crianças observadas. Em 2020, houve um salto gigantesco: um caso do transtorno a cada 36 crianças.

Três são os fatores que podem representar maior chance de uma gestante ter um bebê com Síndrome de Down: idade avançada (mais de 35 anos), fertilização in vitro e o chamado mosaico genético.

Há três tipos diferentes da trissomia do 21: trissomia 21 livre, trissomia 21 em translocação e trissomia 21 em mosaicismo.

Apesar de comprometimentos oriundos da Síndrome de Down, a memória de procedimento não apresenta diferença se comparada com a de indivíduos normais. Existem muitas diferenças anatômicas nos neurônios, nas sinapses, dendritos e axônios das pessoas com Síndrome de Down comparados aos que não tem a Síndrome.

Pessoas com síndrome de Down são mais suscetíveis a certos problemas de saúde, como malformações cardíacas e do trato gastrointestinal, problemas de visão e audição, além de chances maiores de desenvolverem diabetes e alterações da tireoide.

TERMOS CORRETOS: pessoa com síndrome de Down; criança com Down; uma criança Down.

O diagnóstico laboratorial da Síndrome de Down se faz através da aná- lise genética denominada cariótipo. O Cariograma ou cariótipo é a re- presentação do conjunto de cromossomos presentes no núcleo celular de um indivíduo.

Idade do pai é mais determinante que a da mãe na geraçãode filhos com problemas. Quando se trata de doenças genéticas, a culpa, geralmente, recai sobre a mãe. Mulheres mais velhas correm um risco maior de gerar crianças portadoras das síndrome de Down, de Edwards e de Klinefelter, por exemplo.

Com apenas 1% de chance, casal tem segundo filho com síndrome de Down: "Propósito de vida", diz mãe - Revista Crescer | Saúde.

Síndrome de Down é uma alteração genética causada por uma divisão celular atípica. As pessoas apresentam características como olhos oblíquos, rosto arredondado, mãos menores e comprometimento intelectual.

Descubra como Elon Musk, Anthony Hopkins, Greta Thunberg e outras pessoas famosas vivem no espectro autista e inspire-se com suas histórias de sucesso.

Quais os sinais do autismo?

  • Foco excessivo em determinados objetos;
  • Raro contato visual;
  • Ausência de expressões faciais;
  • Não emitir sons;
  • Falta de respostas quando é chamado;
  • Não reagir a nenhum som.

Infelizmente vivemos um tempo em que ainda muitas pessoas demonizam a deficiência, demonizam o autismo como se fosse resultado de pecado. Isso é resultado de falta de leitura da Palavra, pois a Bíblia fala de deficiência desde o antigo testamento”, disse ele.

Entre eles, está o autismo nível 3, também conhecido como autismo severo. Neste artigo, explicamos mais sobre o autismo severo, critérios para o diagnóstico, intervenções e mais.