Tem perigo colocar stent?

Perguntado por: . Última atualização: 14 de maio de 2023
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Stent nas artérias do pescoço é perigoso para pessoas com mais de 70 anos | ALERT-ONLINE.COM - Brasil. O uso de stents em pacientes idosos com artérias obstruídas na zona do pescoço deve ser evitado, segundo uma nova investigação, publicada na revista “Lancet”. Contudo, o procedimento continua a ser seguro em jovens.

A recuperação após uma angioplastia com stent costuma ser relativamente rápida. Quando a cirurgia não é realizada de urgência, geralmente o paciente tem alta hospitalar no dia seguinte com recomendação de evitar exercícios vigorosos ou levantar pesos acima de 10 kg nas primeiras 2 semanas da angioplastia.

Os pacientes tratados com stent e terapia de balão podem ser capazes de retornar à sua rotina normal após cerca de uma semana. Pessoas que fazem um trabalho muito físico terão de esperar mais tempo. Verifique com seu médico antes de fazer qualquer atividade física extenuante.

Não existe rejeição do Stent, mas há chance de alguns pacientes terem reestenose – porém com os farmacológicos e a otimização dos resultados (uso de ultrassom intracoronário e técnicas mais aprimoradas), consegue-se reduzir bastante essa complicação.

Diferentemente do stent farmacológico, o convencional não possui qualquer revestimento de droga ou medicamento. Sendo assim, a Angioplastia Coronária é um procedimento terapêutico minimamente invasivo utilizado para desobstrução de vasos sanguíneos comprometidos por meio de Stents, ou “molinhas”.

Alergia, hematomas, sangramentos, arritmia cardíaca, infarto do miocárdio, insuficiência renal aguda, embolização de fragmentos do trombo e acidente vascular cerebral estão entre as possíveis complicações de uma angioplastia.

Quantidade de Stents
Não há um limite de stents que possam ser implantados. O local onde se coloca a prótese é pequeno e a extensão das artérias é grande. Assim, se outras lesões forem verificadas em outras áreas, podem ser colocados outros stents, sem qualquer contraindicação.

O procedimento de colocação de stents nas artérias carótidas leva em torno de 1-2 horas ou mais, dependendo das características de cada caso. Nos casos em que a artéria femoral tenha sido manipulada, recomenda-se que o paciente fique de repouso durante algumas horas após o procedimento.

Os stents não enferrujam, não quebram, não apresentam rejeição e não saem do local, desde que adequadamente implantados e expandidos.

Os que sobrevivem à contração ou ao entupimento da artéria coronária costumam ser submetidos a uma cirurgia ; geralmente, uma angioplastia ; para a colocação de um stent, a fim de desobstruir a região da artéria a ser tratada.

Um estudo que pretendia mostrar a vantagem científica da técnica dos stents coronarianos nos piores casos de doenças do coração fracassou e acabou concluindo que a cirurgia de ponte de safena é melhor em casos complicados. A técnica dos stents permite instalar um tubo fino dentro de uma artéria entupida.

Outros estudos mostram que a mortalidade, em um período de 10 anos, costuma ser igual tanto para pacientes tratados com bypass, angioplastia e medicamentos. O que muda são as intercorrências.

Quanto custa um stent? No Brasil, o mesmo produto pode variar entre R$ 1.200,00 (preço em um hospital privado de Minas Gerais) a R$ 38,5 mil (em Sergipe). Mas, em média, o procedimento completo para colocar um stent (angioplastia com implante de stent) pode chegar a R$ 11 mil.

Nesse tipo de procedimento, um stent é implantado em um vaso entupido para empurrar as placas de gordura acumuladas e normalizar o fluxo sanguíneo. Depois da operação, a pessoa deve passar um ano fazendo uso de medicamentos que evitam complicações, como a trombose.

Todos os pctes que são submetidos a implante de stent devem ser avisados de que parar o uso da dupla antiagregação plaquetária antes de 30 dias pode causar a morte secundária a trombose de stent (mortalidade de 50% quando ocorre).

A maioria das pessoas recebe nitroglicerina, que alivia a dor pela diminuição da pressão arterial, reduzindo assim a carga de trabalho do coração, possivelmente pela dilatação das artérias. Normalmente, ela é administrada sob a língua primeiramente e, em seguida, por via intravenosa.