Tinha índios canibais no Brasil?

Perguntado por: rramires . Última atualização: 23 de janeiro de 2023
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Entre as tribos indígenas que viviam no Brasil na época do início da colonização portuguesa, no século XVI, os tupinambás ficaram conhecidos amplamente por uma característica peculiar: a antropofagia, isto é, o ato de comer carne humana, também denominado canibalismo.

A prática do canibalismo não se resumia apenas ao ato do consumo da carne humana. O prisioneiro era primeiramente inserido no meio social tupinambá, tratado com fartura de bebida e comida, recebia uma esposa e convivia em meio aos seus algozes durante meses ou mesmo anos.

No Brasil, o canibalismo ritual era prática comum pelo menos entre os indígenas do litoral brasileiro, que o interpretavam o de um modo bastante peculiar, pois, para o guerreiro, terminar como alimento do inimigo representava a mais alta honra; vergonha seria mostrar medo diante da morte e recusar-se a ser devorado.

O hábito durou até o século 17, quando a catequização acabou com ele nos territórios controlados pelos colonizadores.

No caso da carne humana, pode ocasionar um tipo de contaminação chamada de kuru, cujos sintomas mais comuns são: tremores, crises histéricas de riso, fala embaralhada, dificuldade para engolir e paralisia muscular.

O Brasil é o país onde há mais isolados, e apenas um deles vive fora da Floresta Amazônica, os Avá-Canoeiro, que ocupam porções de Tocantins e Goiás.

Situada em Papua-Nova Guiné, a tribo Korowai é o último povo antropófago do mundo. Pode até parecer o enredo de um filme de aventura dos anos 80, mas ainda existe um povo canibal no mundo. Conhecida como Korowai, a última tribo antropófaga está situada em Papua-Nova Guiné, na Oceania.

Os povos indígenas isolados têm conhecimento das outras sociedades ao seu redor. Muitos deles mantêm contato ocasional, por vezes hostil, com grupos vizinhos. Povos indígenas vizinhos e a FUNAI muitas vezes conhecem o local aproximado dos isolados.

Primeiramente, na história, o canibalismo ficou mais conhecida entre os povos astecas, os quais já citamos aqui. Contudo, no Brasil, existem relatos históricos de que índios brasileiros, da tribo Tupinambá, costumavam praticá-lo. Além do mais, normalmente, eles utilizavam a carne humana em rituais sagrados.

Antes de ser Brasil, o país era chamado pelos índios de Pindorama, que na língua nativa significava “região ou país das palmeiras”.

Os casos de canibalismo no Brasil estão principalmente relacionados com alguns povos indígenas, sendo que essa era uma prática mais disseminada séculos atrás. Entretanto, é importante pontuar que no caso do Brasil, o canibalismo é classificado como antropofagia.

Com o passar do tempo, os índios colocavam a carne envolvida por folhas de vegetais e uma camada de barro batido. Com o calor, o material endurecia e depois era só quebrar, retirar e temperar com as cinzas (outra artimanha para driblar a falta de sal).

Existem evidências de que o canibalismo já esteve presente na África, América do Sul, América do Norte, ilhas do Pacífico Sul e Antilhas. Ao longo da história, as causas mais comuns que levaram à prática do canibalismo foram os rituais e as crenças místicas indígenas.

Canibais de Garanhuns continuam cumprindo pena
De acordo com a Secretaria Executiva de Ressocialização, o trio continua cumprindo as penas em regime fechado. Isabel e Bruna estão na Colônia Penal Feminina de Buíque, já Jorge Beltrão está na Penitenciária Barreto Campelo, em Itamaracá.

1 – Jeffrey Dahmer
Ele é o responsável pela morte de 17 homens entre 1978 e 1991. Mesmo sendo considerado portador de transtorno de personalidade esquizoide e psicose, foi condenado a 15 penas de prisão perpétua. Além de assassinar suas vítimas eles geralmente as estuprava e comia seus restos mortais durante meses.