Como era o cinema durante a ditadura militar?

Perguntado por: exavier . Última atualização: 30 de abril de 2023
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Ditadura militar. Indústria cinematográfica. cinema marginal, que era fruto do Cinema Novo, porém, divergia em muitos aspectos dessa linha, pois os filmes desse movimento englobavam os temas homossexualismo, violência e adultério. Além disso, as filmagens do cinema marginal não eram patrocinadas pelo governo.

Perseguição às artes. Durante o regime militar, a repressão à produção cultural perseguiu qualquer ideia que pudesse ser interpretada como contrária às do governo — e vira e mexe incluíam aí canções bregas, que não tinham conteúdo diretamente político.

Oficialmente é proibido fumar ali desde 1990, mas essa regulamentação não colou. Como também não colou totalmente a proibição de fumo no outro lado da Praça dos Três Poderes, no Palácio do Planalto: lá, na prática, estão liberados os gabinetes das autoridades que fumam.

A censura, assim, desempenhou papel fundamental na implantação e na consolidação da ditadura, silenciando uns e servindo a outros. Houve abençoados pela censura que construíram impérios de comunicações.

Quando a ditadura caminhava para seu fim, o cinema nacional começou a criar uma “memória” dos tempos da ditadura. Em 1982 Roberto Rodrigues lançou Pra frente Brasil, filme que mostrava um cidadão que, ao ser confundido com um terrorista de esquerda, é capturado e torturado pelos militares.

A estruturação do mercado exibidor no país se deu entre 1907 e 1910. Naquela época, a falta de eletricidade dificultava a implantação de salas de cinema, muitas das quais possuíam suas próprias equipes de filmagem. A maior parte dos filmes exibidos, no entanto, era importada de outros países – principalmente da Europa.

Uma das principais ações do cinema é a capacidade de fazer o espectador se emocionar e refletir. Isso usado para tratar de questões importantes que envolvem nossa sociedade, resulta em uma ferramenta muito poderosa para atingir as pessoas de maneira diferente.

No Brasil, não há o acesso democrático a essa mídia em decorrência das disparidades socioeconômicas nas cidades, as quais fomentam a elitização dos ambientes de entretenimento, e da falta de investimentos em exibições populares, as quais, muitas vezes, são realizadas em prédios precários e não são divulgadas.

O que é democratização do acesso ao cinema no Brasil? A democratização do cinema configura-se como o acesso irrestrito, disponível para toda a população, da arte cinematográfica e do lazer.

Obras como músicas, revistas e jornais não chegavam ao público sem terem sido fiscalizadas pelo governo. Ao tentar fazer parte da oposição e lutar pela liberdade de expressão, vários artistas foram presos. Caetano Veloso, por exemplo, foi censurado inúmeras vezes.

A lista de compositores e cantores censurados é extensa: Caetano Veloso, Gilberto Gil, Chico Buarque, Jorge Mautner, João Bosco, Aldir Blanc, Ivan Lins, Martinho da Vila, Geraldo Vandré, Ney Matogrosso, Joyce Moreno, Léo Jaime, entre outros.

Em seu primeiro governo a ditadura pareceu tolerar ou negligenciar a cultura de protesto (música, cinema, literatura, artes plásticas) elaborada por artistas e intelectuais que, através de sua arte e de seu humor, criticavam a censura e o regime, incentivavam a rebeldia e denunciavam o terrorismo cultural .

Quando os atores precisam fumar, os cigarros comuns são os sem nicotina. Já na hora da maconha pode ser usado o tabaco comum, cigarro herbal (ervas) ou a maconha sem o ingrediente ativo THC - assim ninguém fica drogado -.

Nos anos 1900, principalmente no auge da indústria cinematográfica de Hollywood, o cigarro tinha um “Glamour” todo especial. Era “chique” fumar.