Em que ano Chernobyl voltará a ser habitável?

Perguntado por: ufurtado . Última atualização: 16 de janeiro de 2023
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Especialistas disseram que levará pelo menos 3 mil anos para que a área se torne segura, enquanto outros acreditam que isso é muito otimista. Pensa-se que o local do reator não se tornará habitável novamente por pelo menos 20 mil anos, de acordo com relatório de 2016.

A zona de exclusão de Chernobyl tem mais de 2600 km² e será inabitável por pelo menos 3000 anos.

A liberação de radiação atingiria a água do rio. O gás em função das condições atmosféricas poderiam ser espalhados a várias centenas e mesmo milhares de quilômetros, atingindo as aves e animais e populações ribeirinhas.

Além dos cães, existem animais silvestres vivendo na Zona de Exclusão de Chernobyl.

A radiação poderia então vazar para o ambiente circundante. Se as pessoas fossem expostas a essa radiação, isso poderia causar graves impactos à saúde imediatos e de longo prazo, incluindo câncer. Isso foi visto em 1986 na Usina de Chernobyl, na Ucrânia - o local do pior incidente nuclear da história.

Especialistas disseram que levará pelo menos 3 mil anos para que a área se torne segura, enquanto outros acreditam que isso é muito otimista. Pensa-se que o local do reator não se tornará habitável novamente por pelo menos 20 mil anos, de acordo com relatório de 2016.

Publicado em 26/04/2022 às 11:30. Última atualização em 26/04/2022 às 13:12. O nível de radioatividade na usina nuclear de Chernobyl, na Ucrânia, é normal no momento, embora tenha chegado a subir depois que as tropas russas ocuparam a área.

Os efeitos danosos foram sendo compreendidos ao longo do tempo. Em 2000, 3,5 milhões de ucranianos se diziam afetados por material radioativo de Chernobyl e recebiam auxílio do governo por conta disso. Muitas dessas pessoas pertenciam a populações reassentadas, pois moravam em áreas de risco radioativo.

O que explica isso? Um dos motivos é a diferença de radioatividade emitida em cada um dos casos. Quando o reator de Chernobyl explodiu, estima-se que foram liberadas sete toneladas de combustível nuclear. No total, o desastre emitiu 100 vezes mais radiação que as bombas que caíram sobre Hiroshima e Nagasaki.

"A usina é importante porque ainda tem material nuclear que é fundamental para ser usado em qualquer ambição bélica. Da mesma maneira que Putin anexou a Crimeia em função da posição estratégica, tendo acesso rápido a material nuclear, você desarticula qualquer reação futura da Ucrânia", disse Leonardo.

O sarcófago da usina nuclear de Chernobil é uma enorme cobertura de concreto em torno da unidade do reator nuclear 4 da Usina Nuclear de Chernobil. Ele é projetado para deter a liberação de radiação para a atmosfera após o acidente nuclear de Chernobil ocorrido em 26 de abril de 1986 envolvendo a área mais perigosa.

As usinas nucleares no Brasil
Um deles é a proximidade com o Rio de Janeiro e São Paulo, que facilita a transmissão da energia elétrica produzida para os grandes centros que precisam dela. Outro fator que pesou na decisão é a proximidade com o mar, cuja água auxilia no sistema de resfriamento das usinas.

A radiação liberada provavelmente não irá para a atmosfera. Isso porque, nos últimos nove anos, uma concha de 32 mil toneladas está redor do sarcófago: estrutura conhecida como New Safe Confinement deve manter a área confinada por mais um século, dando tempo o suficiente para remediar o local.

Morte. Anatoly Diatlov morreu em 13 de dezembro de 1995, aos 64 anos, devido a uma insuficiência cardíaca, como consequência do envenenamento radioativo, em Kiev, na Ucrânia.

Suicídio. Em 27 de abril de 1988, dois anos e um dia depois do desastre, Legasov se enforcou no escritório que mantinha em sua casa. O químico deixou fitas gravadas em que denunciava a pressão que sofreu do governo soviético para não revelar ao mundo as principais causas do acidente.

No caso das plantas presentes na zona de exclusão de Chernobyl, elas criaram formas de proteger o próprio DNA da radiação. Elas alteram o próprio funcionamento químico para se tornarem mais resistentes e consertarem o dano causado.