Por que o casamento entre primos é comum entre os Pasthuns?

Perguntado por: acortes . Última atualização: 15 de fevereiro de 2023
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Isso ocorre pois compartilhamos 50% de nosso DNA com cada um dos pais e com nossos irmãos, enquanto com nossos primos de primeiro grau compartilhamos cerca de 12,5%.

A mortalidade em descendentes desse tipo é cerca de 3,5% maior do que em descendentes não consanguíneo, além de uma chance maior de desenvolver doenças genéticas. Considerado um pecado abominável para muitos, principalmente para religiosos, o casamento entre primos é algo normal em muitas culturas.

O casamento consanguíneo é o casamento entre membros de uma mesma família. Em termos legais, existem dois tipos: casamentos entre primos e casamentos avunculares (entre tios e sobrinhos). Apenas a Somália permite casamento entre irmãos.

Primos podem ter filhos, mas risco de condições genéticas que podem provocar problemas de saúde é maior. Quando a união se dá entre primos, é maior a probabilidade de dois genes que provocam um problema se encontrarem. Nesses casos, é recomendado realizar acompanhamento genético.

O relacionamento entre primos ou outros graus de familiares é denominado consanguinidade. Em qualquer grau de parentesco as pessoas compartilham informação genética em comum, por isso existe um risco maior que um casal consanguíneo coincida em variantes genéticas.

Prova disso é que a união entre irmãos e outros parentes próximos é censurada nos mandamentos e leis que Deus introduziu a Moisés na época em que este conduzia o povo de Israel à terra prometida (Levítico 18:7-17).

No Brasil, estima-se que 2% a 3% dos casais tenha algum tipo de parentesco. Geralmente entre primos de e 2º grau. É importante que a gente possa expressar isso porque não há nenhuma proibição e nada que seja errado.

As questões são os primos. Diferente do que o senso comum imagina os graus de parentesco são definidos pela distância genealógica, ou seja, quando o parentesco é contado em linha reta, não existe qualquer limite na contagem do grau.

Os problemas mais comuns em ocorrer nos filhos entre primos com os mesmos códigos genéticos são: Fibrose Cística, a mucopolissacaridoes, a anemia falciforme, albinismo e doenças metabólicas.

Quando primos decidem ter filhos juntos é importante realizar o planejamento da gravidez com o teste genético CGT, do laboratório Igenomix, para a avaliação do risco de transmitir doenças raras aos descendentes.

1.521, inciso IV do Código Civil foi explícito ao dispor que “os irmãos, unilaterais ou bilaterais, e demais colaterais, até o terceiro grau (tios e sobrinhos), não podem casar entre si”.

Entre primos não é incesto, mas é semi-incesto.

DNA Compartilhado
Você compartilha cerca de 50% do seu DNA com seus pais e filhos, 25% com seus avós e netos e 12,5% com seus primos, tios, tias, tias, sobrinhos e sobrinhas. Uma correspondência de 3% ou mais pode ser útil para sua pesquisa genealógica – às vezes até menos.

O presidente Jair Bolsonaro sancionou lei que permite fazer exame de DNA em parentes consanguíneos para comprovar suspeita de paternidade quando o suposto pai biológico estiver morto ou sem paradeiro conhecido.

De acordo com a Sociedade Brasileira de Genética Médica, se os pais não são parentes, a chance de ter uma criança com defeito congênito ou deficiência intelectual gira em torno de 2% e 3% a cada gestação. Se os pais são primos, a chance cresce, girando em torno de 5% e 6%.

Em particular, por causa dessas famílias, o feto pode desenvolver doenças perigosas, como distúrbios cromossômicos, síndrome de Down e retardo mental e físico grave”, disse o ministro.

Se o tio é parente de terceiro grau, logo o primo é parente de quarto grau, porque existe um grau entre eles. Em resumo: filho e pai = 1 grau; pai e avô = 1 grau; avô e tio = 1 grau; e tio e o filho dele = 1 grau. Logo, entre primos diretos, o parentesco é de quarto grau.

“Para casais consanguíneos (pessoas ligadas pelo vínculo de sangue) existe um risco maior do que na população geral de malformações, em torno de 6%. Por isso, é importante o aconselhamento genético com profissional capacitado para entender quais os melhores exames a serem realizados”, comentou.

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O afastamento da família de origem, ou seja, aquela em que a pessoa nasceu, é essencial para que o casamento evolua de forma satisfatória e saudável. Mas isso nem sempre é tão simples! Para muitos casais, a influência dos sogros, sogras e cunhados pode levar a conflitos contínuos e ao desgaste da vida a dois.

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