Qual a cor da carne do cavalo?

Perguntado por: laraujo . Última atualização: 23 de janeiro de 2023
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A cor da carne de cavalo varia de vermelho escuro a pardo avermelhado, possui fibras finas e longas e consistência firme, constata a pesquisa. Os cortes consumidos in natura são parecidos com os da carne bovina, e partes da carcaça que apresentam carne mais dura são consumidas moídas.

Em relação à carne bovina, a carne de cavalo tem um pouco mais de ferro e, por isso, é um pouco mais avermelhada. Possui certamente menos gordura também, não tendo nenhuma implicação para a saúde.

Não. Carne de cavalo não faz mal e é, inclusive, muito consumida por franceses, belgas, italianos e japoneses, na forma, por exemplo, de embutidos e misturada a carnes de porco e outros tipos. "Em relação à carne bovina, a carne de cavalo tem um pouco mais de ferro e, por isso, é um pouco mais avermelhada.

A resistência dos brasileiros em comer carne de cavalo se deve mais a razões culturais que gastronômicas. Segundo o pesquisador Roberto Lima, coordenador do estudo, ela tem aparência (cor vermelha), textura e sabor similares à da carne bovina – amplamente consumida no país –, com a vantagem de conter menos gordura.

O charque de hoje é feito com carne bovina, principalmente de vitela ou carne jovem, de cortes menos nobres, como acém ou músculo.

Garante que “a carne de cavalo é melhor porque é um animal mais limpo, que come ração e não bebe água contaminada, por exemplo. É uma carne mais escura mas bem mais tenra do que a de vaca.” Apesar disso, a maior parte das pessoas não consome esta carne. Uma questão que é também educacional.

Carne equina é a carne extraída dos cavalos. É um alimento levemente adocicado, macio, pobre em gordura e rico em proteínas.

A carne de cavalo brasileira é vendida para a França, a Bélgica, a Itália, a Rússia, a Suíça e o Japão. Ela é usada para a fabricação de embutidos ou em pratos especiais vendidos em restaurantes de luxo. Muitos países ainda proíbem essa prática.

"O gosto da carne de cachorro é similar ao da de carneiro, é muito suculenta e, se preparada corretamente, é muito gostosa, acrescenta ele.

São três estados que contam com frigorífico: Bahia, Minas Gerais e Rio Grande do Sul. No Estado, o abatedouro fica em São Gabriel, na região das Missões. Até o mês passado, a exportação de carne de equídeo tinha movimentado US$ 12,5 milhões. A Bahia é o maior exportador, responsável por 73% da produção nacional.

Segundo o Ministério da Agricultura, o Brasil exportou 2,3 toneladas de carne de equinos — cavalo, jumento e mula no ano passado —, 13% a mais do que em 2011. Essa carne é consumida na Bélgica, Holanda, Itália, Japão e Estados Unidos.

A crença popular de que cavalo velho vai para a fábrica de mortadela é pura lenda. No Brasil, a mortadela tradicional é um embutido feito à base de carnes suína e bovina. Sempre que carnes diferentes – como peru ou frango – entram na receita, a lei exige menção na embalagem.

Na França ficou conhecido como bifteck à cheval ou œuf à cheval (ovo a cavalo), consistindo em bife de carne grelhado, sendo colocados por cima ovos fritos. Pela sua aparência lembravam as selas de montaria. Chegou ao Brasil com os portugueses, sob a influência do nome francês.

Como os urubus conseguem comer carne podre? Os cientistas ainda não desvendaram totalmente esse mistério, mas acreditam que os urubus se deliciam com comida estragada sem passar mal graças ao seu sistema imunológico e ao potente suco gástrico secretado por seu estômago.

De acordo com o jornalista Marcelo Duarte, no livro O Guia dos Curiosos, mesmo com o consumo muito pequeno, o Brasil é um dos maiores exportadores de carne de cavalo do mundo. Entre as iguarias feitas com ela estão almôndegas, salame, mortadela, salsicha, sashimi (carne crua) e carne defumada.

Uma variação da carne-de-sol, é geralmente preparada com coxão duro, coxão mole e braço bovino.