Qual a diferença do escravo grego e romano?

Perguntado por: ialbuquerque8 . Última atualização: 23 de fevereiro de 2023
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Na Grécia, era rara a libertação de um escravo e o liberto não tinha direitos. Seus descendentes continuavam escravos, e as chances de alforria eram restritas. Já em Roma, era comum que escravos urbanos fossem alforriados, e seus filhos, considerados livres. Os libertos adquiriam a cidadania romana.

Na Grécia do período Clássico, os escravos, cuja condição variava segundo a região e sistema político-social dominante (como Atenas e Esparta, por exemplo), tinham sobretudo a obrigação de cumprir tarefas relacionadas com a casa do senhor, desempenhando além disso funções económicas.

Quando uma pessoa se tornava escravo de alguém ela passava a exercer diversas funções para o seu patrão. Assim, passavam a atuar não só na agricultura como também nas manufaturas e na vida administrativa. Atuavam também como gladiadores e como professores. Realizavam diversas tarefas para seus patrões.

Na Roma Antiga os escravos eram conquistados em guerras ou através de dívidas. A mais fundamental diferença é justamente essa: os romanos não conquistavam escravos focando em um único povo. Eram negociações, processos de guerra ou dívidas internas.

Na Grécia Antiga uma pessoa tornava-se escrava de diversas formas. A mais comum era através da captura em guerras. Várias cidades gregas transformavam o prisioneiro em escravo. Estes, eram vendidos como mercadorias para famílias ou produtores rurais.

Odoacro

Em 476, o líder dos hérulos, Odoacro, comandou a invasão e o saque de Roma, destronando o último imperador romano Rômulo Augusto. Odoacro enviou as insígnias imperiais à capital do Império Romano do Oriente, Constantinopla, decretando o fim do Império do Ocidente.

Declínio grego
Dois grandes conflitos caracterizaram essa parte da história grega no final do seu período clássico. Por fim, os gregos foram derrotados pelos macedônicos e dominados por eles. Registro da Batalha das Termópilas, uma das batalhas mais famosas das Guerras Médicas.

A Grécia foi fundamental como província oriental do Império Romano, principalmente por sua influência na cultura romana, que passou a ser conhecida como Cultura Greco-Romana.

Escravidão na Grécia Antiga
Os escravos possuíam funções como o trabalho no campo e nas minerações, construções de obras públicas e até mesmo trabalhos domésticos.

Prisioneiros de guerra (fossem eles gregos, ou mesmo 'bárbaros'), homens e mulheres que foram traficados de regiões periféricas, filhos que foram vendidos por seus pais por não terem condições de sustenta-los eram algumas das formas de se conseguir um escravo.

Em Atenas, boa parte dos escravos era proveniente de regiões da Ásia Menor e Trácia. Em geral, eram obtidos por meio da realização de guerras contra diversos povos de origem estrangeira. Os traficantes realizavam a compra dos inimigos capturados e logo tratavam de oferecê-los em algum lucrativo ponto comercial.

No Império Romano, estes constituíam a base da economia, uma vez que eram a principal fonte de produção (porque eram a mão-de-obra mais barata) e os seus trabalhos podiam ser tão diversos como o seu mestre pedisse, desde homens e mulheres gladiadores, escravos públicos, serviço doméstico, camponeses ou prostitutas.

ESCRAVIDÃO, ESCRAVO NEGRO: a chamada "escravidão moderna, ou escravidão negra" começou com o tráfico africano no século XV, por iniciativa dos portugueses (em 1444, estes começam a adquirir escravos negros no Sudão), com a exploração da costa da África e a colonização das Américas.

As primeiras pessoas a serem escravizadas na colônia foram os indígenas. Posteriormente, negros africanos seriam capturados em possessões portuguesas como Angola e Moçambique, e regiões como o Reino do Daomé, e trazidos à força ao Brasil para serem escravizados.

O latim, língua oficial do Império Romano, foi a pedra basilar para a edificação do que seriam as línguas românicas, ocorrendo esta evolução linguística sobretudo a partir da Idade Média.

Entre 136 e 132 a.C., os escravos rebelaram-se, tomaram uma cidade e proclamaram como seu rei um escravo de nome Euno, mas foram derrotados por tropas do exército romano.