Qual a diferença entre o Édito de Milão e o Édito de Tessalônica?

Perguntado por: uboaventura . Última atualização: 17 de maio de 2023
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O Edito de Milão, em 330 d.C., estabeleceu o fim da perseguição aos cristãos, enquanto que o Edito de Tessalônica, em 391 d.C., estabeleceu o Cristianismo como a religião oficial do Império.

O Édito de Milão, promulgado a 13 de junho de 313 pelo imperador Constantino (306-337), assegurou a tolerância e liberdade de culto para com os cristãos, alargada a todo o território do Império Romano.

Além da liberdade religiosa, a aplicação do Édito fez devolver os lugares de culto e as propriedades que tinham sido confiscadas aos cristãos e vendidas em hasta pública: "o mesmo será devolvido aos cristãos sem pagamento de qualquer indenização e sem qualquer fraude ou decepção".

Em 313, já como senhor do Ocidente, Constantino assina o Edito de Milão, com Licínio, senhor do Oriente. Reunidos em Milão, em 313, Constantino e Licínio assinam o Edito de Milão.

Constantino que detinha a parte ocidental, o convence a publicar uma declaração comum, conhecida como Édito de Milão, em latim e em grego, as duas línguas oficiais, a fim de restaurar a paz civil. Não era a primeira do gênero, outras a precederam.

Os ensinamentos de Paulo nessa epístola têm como principal foco a Segunda Vinda de Jesus Cristo, incluindo as dificuldades que os seguidores de Jesus Cristo enfrentarão antes de Seu retorno (ver 1 Tessalonicenses 3:3), a ressurreição dos cristãos na Segunda Vinda (ver 1 Tessalonicenses 4:13–14) e a vinda de Cristo (ver ...

Os conversos tessalonicenses estavam entre os primeiros europeus a abraçar o evangelho e, por isso, foram perseguidos. Além disso, tinham muitas dúvidas quanto à Segunda Vinda.

Paulo escreveu 2 Tessalonicenses com o objetivo de fortalecer a fé desses membros e corrigir mal-entendidos quanto à doutrina.

Em 380 o imperador Teodósio promulga o edito de Tessalônica no qual reconhece o cristianismo como religião oficial do Império. A esse edito seguem-se outros, sempre reforçando o primeiro, condenando o paganismo e as heresias e punindo até com a perda dos direitos civis aos que não professassem o cristianismo.

O Édito de Milão foi um decreto do imperador Constantino que estabeleceu tolerância religiosa. Decreto que estabeleceu a tolerância religiosa dentro do Império Romano. Foi o resultado de um acordo político concluído em Milão entre os imperadores romanos Constantino I e Licínio, em 313.

Teodósio

No ano de 395, tentando controlar a crise, o imperador romano Teodósio dividiu o império em duas partes: o Império Romano do Ocidente, com a capital em Milão; e o Império Romano do Oriente, cuja capital era Constantinopla.

Império Romano Constantino e Licínio em 313 d.C. Esta constituição determinou a liberdade de culto e o término de qualquer perseguição ou restrição à profissão de fé dos cristãos. Este é o primeiro ato legislativo da História que estabeleceu o "princípio da liberdade religiosa".

Visão de Constantino
Segundo Lactâncio, Constantino foi visitado em sonho na noite anterior à batalha, no qual foi aconselhado a "marcar o sinal divino de Deus nos escudos de seus soldados". Ele seguiu as ordens recebidas e marcou os escudos com um sinal "denotando Cristo".

Dentre as causas da queda do Império Romano estão: disputas internas pelo poder, invasões bárbaras, divisão entre o Ocidente e o Oriente, a crise econômica e o crescimento do cristianismo.

Constantino e o Cristianismo
Constantino teve um papel fundamental em prol do Cristianismo quando, com Licínio, assinou em 313 d.C. o Édito de Milão, decretando o fim da perseguição religiosa e garantindo oficialmente a legitimidade não só do Cristianismo, mas também de todas as outras religiões.

Assumiu posição de liderança teológica ao convocar o Concílio de Nicéia, em 325, e arbitrar a controvérsia ariana. Com essas atitudes, Constantino garantiu a liberdade religiosa aos cristãos e propiciou favores para a Igreja deixando o Cristianismo em posição de prestígio no império (CAIRNS, 1995).

Foi a 7 de março do ano 321 que o Imperador Constantino proclamou o domingo como dia de descanso, com o objetivo de organizar o calendário semanal.

No ano de 313, o imperador Constantino deu liberdade de culto aos cristãos e, a partir de então, o cristianismo passou a agregar novos adeptos em Roma, tornando-se a religião oficial do Império Romano em 390, ato instituído por Teodósio. Não pare agora...

Constantino

Em 312 d.C., Constantino, imperador do Oriente, converteu-se ao cristianismo e instituiu a tolerância a essa crença dentro do Império Romano Oriental.