Qual a real situação do Brasil?

Perguntado por: uteles . Última atualização: 15 de janeiro de 2023
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A previsão da Dimac/Ipea para o crescimento do PIB em 2021 é de 4,5%, menor do que a previsão anterior, de 4,8%. O resultado decorre do menor dinamismo da economia brasileira, com reflexos em nossas expectativas de crescimento para o quarto trimestre, que fecha 2021.

O aumento da inflação para dois dígitos forçará o COPOM (Comitê de Política Monetária) a aumentar, de forma mais agressiva, a SELIC. Com essa tendência de alta da inflação e da SELIC, teremos menos consumo e desaceleração econômica. Esses dois fatores são os principais problemas domésticos da nossa economia.

Expansão dos programas de transferência de renda, desonerações tributárias, controle de preços administrados e expansão do crédito público foram medidas largamente usadas para tentar fazer o país crescer.

Estamos retomando o crescimento sustentável, nossa própria dinâmica de crescimento. As estimativas de crescimento têm sido revistas para cima o tempo todo”, disse o ministro. Segundo indicou Paulo Guedes, o Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro deverá crescer 3% em 2022 e seguir assim por um longo período à frente.

Em relação à nova previsão de crescimento para 2022, com base na análise de um conjunto amplo de variáveis, a Dimac/Ipea aumenta a previsão para o PIB, passando-a de 2,8% para 3,1%, o que embute ligeira queda de 0,2% do PIB no quarto trimestre de 2022, na comparação com ajuste sazonal.

Para 2024, a OCDE prevê uma leve melhoria do PIB brasileiro, com crescimento estimado em 1,4%, abaixo da média mundial, que deve ser de 2,7%. O estudo prevê ainda que a inflação no Brasil deverá diminuir durante o período de projeção à medida que os efeitos dos preços mais altos da energia e dos alimentos se atenuarem.

A Secretaria de Política Econômica do Ministério da Economia (SPE/ME) elevou, nesta quinta-feira (15/9), a estimativa de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro em 2022 de 2% para 2,7%. No curto prazo, para o terceiro trimestre, a SPE estima um PIB de 0,4%. Para 2023, a estimativa permanece em 2,5%.

Por meio do Produto Interno Bruto (PIB) de cada país, é possível listar quais são as maiores economias do mundo e a sua relevância no tabuleiro internacional. Em 2022, depois de três anos, o Brasil voltou a figurar entre as 10 maiores economias do mundo, em 9º lugar.

Em número de espécies de animais, o Brasil também se destaca, o que o classifica como o território de maior biodiversidade do planeta. Quanto aos aspectos econômicos do Brasil, destaca-se o fato de o país possuir um dos maiores PIBs (Produto Interno Bruto) do mundo, com US$ 2,2 trilhões.

Aumento da desigualdade econômica
A pesquisa mostrou também que as pessoas que ganham menos sofreram mais os efeitos da crise e estão demorando mais para se recuperar. Em 7 anos (isto é, de 2012 a 2019), a renda acumulada dos 10% mais ricos aumentou 8,5%, enquanto a dos 40% mais pobres caiu 14%.

Pobreza, desemprego, desigualdade de oportunidades, racismo e desnutrição são alguns dos principais problemas sociais no Brasil. Podemos citar também a habitação precária, a discriminação no emprego, o abuso e negligência infantil e tantos outros.

Então, para controlar a inflação, o governo precisa reduzir a necessidade de se financiar com emissão de moeda. Para isso, precisa ajustar suas finanças, cortando gastos e/ou aumentando impostos, num processo permanente.

Para combater a inflação de demanda, o governo tem que baixar a emissão monetária, diminuindo o estímulo ao consumo. Isso pode ser feito por meio da elevação da taxa básica de juros da economia, conhecida como taxa Selic.

Desse modo, para controlar a inflação, o governo deve diminuir a necessidade de se financiar com emissão de moeda. Portanto, ele pode recorrer a medidas como: Ajuste das finanças. Corte de gastos.

O Brasil ganhou três posições no índice global de inovação, passando da 57ª para a 54ª posição na edição de 2022 do Global Innovation Index (GII), divulgado nesta quinta-feira (29/09).

E a inflação e o endividamento das famílias são os dois fatores principais por trás disso, segundo Saboia.

O bom desempenho da economia brasileira recentemente é fruto de reformas feitas nos últimos anos e de estímulos fiscais, afirmam economistas. O Brasil vem acompanhando o crescimento global, mas deve se descolar do mundo em 2023, quando teremos de lidar com um cenário mais real da economia, alertam.

São 62,5 milhões de pessoas que vivem abaixo da linha de pobreza, o que corresponde a 29,4% da população total, e entre elas, são 17,9 milhões que vivem na extrema pobreza (8,4% dos cidadãos).