Quantas vezes devo adubar?

Perguntado por: afogaca . Última atualização: 31 de janeiro de 2023
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Para manter o estoque de nutrientes sempre alto, devemos realizar a adubação pelo menos uma vez por mês, preferencialmente depois que as plantas já forem adultas. Assim como as pessoas, as plantas também têm sistema imunológico. Sempre que elas estão bem nutridas e saudáveis, a imunidade aumenta e a resistência também.

Uma boa maneira de fazer isso é alternando os adubos orgânicos e os químicos, de acordo com a formulação, época do ano e espécie da planta. Ressaltamos que muito mais importante do que adubar, é preciso adubar sempre. Assim, além de deixá-la com mais vigor e beleza, aumentará sua resistência a pragas e doenças.

Os adubos orgânicos são liberados lentamente, demoram cerca de quinze dias para degradar e ficarem em condições de serem assimilados pelas plantas, mas em compensação, têm uma ação prolongada.

A nutrição da terra é fundamental para o crescimento das plantas e esse tipo de adubo é rico em nitrogênio, fósforo e potássio. Em segundo, é possível fazê-lo com elementos naturais, muitos deles disponíveis no lixo doméstico, portanto ele é barato e auxilia na segurança alimentar.

Em caso de adubo orgânico, trate a terra de 6 em 6 meses; e se for adubo químico, o intervalo passa a ser de cerca de 3 meses. “A validade do substrato é de 2 anos.

Você pode fertilizar até um mês antes disso, ou se você perdeu o momento ideal e as árvores já começaram a florir, você ainda pode fertilizar até a primavera.

A frequência varia de acordo com a espécie cultivada, mas, de uma maneira geral, recomenda-se adubar a cada 30 dias. Importante: durante o crescimento, há mais carência de água e adubo.

Adubos NPK
O nitrogênio (N) é o responsável pelo crescimento e desenvolvimento de raízes, caules e folhas. A planta absorve, ainda no começo da vida, a maior parte do nitrogênio de que precisa e o armazena em seus tecidos de crescimento.

Árvores – Usar 100 gramas de NPK 10-10-10 por m². Árvores floríferas – Usar 100 gramas NPK 4-14-8 por m² ou aproximado, não encontrando usar NPK 10-10-10 mais 100 gramas de farinha de osso por m².

Quando as chuvas são muito abundantes, o problema maior é a perda por lixiviação, especialmente de nitrogênio (qualquer adubo nitrogenado) e, algumas vezes, de potássio. Por isso, devemos parcelar as adubações, visando maior aproveito pela planta e menor perda por lixiviação.

A velocidade de absorção foliar dos diferentes nutrientes é variável. O potássio, os elementos secundários e os micronutrientes são absorvidos em períodos de horas até 1 dia; já a velocidade de absorção do fósforo é mais lenta.

Coloque o adubo afastado das raízes e do caule. Em plantas de vasos, o ideal é aplicar o NPK nas laterais e depois regar. Em uma árvore, o NPK pode ser depositado em pequenos buracos cavados próximos às raízes.

De acordo com Casarin, trata-se de “uma mistura de fertilizantes minerais e fertilizantes orgânicos, ou seja, com um efeito complementar”. “Os elementos minerais disponibilizarão rapidamente nutrientes às plantas, e os elementos orgânicos enriquecerão o solo para fornecer nutrientes em um segundo momento.”

Na verdade, fertilizantes e adubos conferem propriedades semelhantes às plantas, mas agem de maneira diferente no solo. Enquanto o fertilizante nutre a parte visível do jardim (as plantas à superfície), o adubo, por outro lado, melhora a parte invisível (o solo).

De forma simples, podemos classificar a terra adubada como um tipo de mistura de terra vegetal com adubo. É um mix de substâncias que tende a trazer benefícios às plantas, já que retém muito a água, ajudando a umedecer as raízes e nutrindo-as durante seu desenvolvimento.

Tudo o que você precisa fazer é cortá-las em pequenos pedaços e fervê-las com muita água por, pelo menos, 15 minutos. Assim que tiver fervido a água, deixe descansar por um tempo e dilua com mais dois copos de água para, logo depois, jogar tudo na terra em volta das plantas.