Tem cota racial no ProUni?

Perguntado por: ovidal . Última atualização: 3 de maio de 2023
4.5 / 5 19 votos

Ou seja, já que o ProUni já é restrito aos estudantes de baixa renda, não há cotas de renda. Há, nesse sentido, cotas de classificação social, que são as cotas raciais, para candidatos pretos, pardos ou indígenas (PPI), e para candidatos com deficiência.

Assim, para possuir cota no Prouni, é necessário ter renda familiar por pessoa menor que três salários mínimos (para bolsa de 50%) ou menor que 1,5 salário mínimo (para bolsa de 100%), e se autodeclarar preto, pardo ou indígena, ou, ainda, possuir alguma deficiência.

Portanto, concorrem na Ampla Concorrência todos os candidatos que não obedecem aos critérios da reserva de vagas, o que significa que tanto egressos da rede pública quanto privada disputam nesta modalidade.

Os critérios de raça são auto declaratórios, ou seja, pretos, pardos e indígenas não precisam apresentar documentos para comprovar sua etnia, apenas se declarar como integrantes de tais grupos, por se identificarem com eles.

Se o(a) candidato(a) se enquadra em algum dos critérios para concorrer às vagas reservadas (também conhecidas por cotas), terá mais chances se concorrer pela reserva de vagas, porque, nesse caso, é colocado na classificação geral e, caso não seja aprovado pela ampla concorrência, ainda tem chance de ser aprovado pelo ...

O Prouni também reserva as suas vagas para cotas, sendo destinadas por meio das ações afirmativas, às pessoas com deficiência e os autodeclarados pretos, pardos ou índios.

COMO FUNCIONA A INSCRIÇÃO NO PROUNI 2023? Para se inscrever no Prouni é preciso: Ter feito, pelo menos, uma das duas últimas edições do Enem, realizada antes do processo seletivo. Ter alcançado, no mínimo, 450 pontos de média nas notas das cinco provas do exame.

Pessoas que cursaram o Ensino Médio em escolas públicas; Estudantes com renda familiar bruta mensal per capita igual ou inferior a 1 salário mínimo e meio; Candidatos autodeclaradas pretas, pardas e indígenas; Pessoas com deficiência.

Como posso perder a bolsa do ProUni? A bolsa de estudo poderá ser encerrada nos seguintes casos: não realização de matrícula no período letivo correspondente ao primeiro semestre de usufruto da bolsa, ou seja, o bolsista é contemplado com a bolsa, mas não comparece.

O bolsista Prouni pode pegar DP, desde que sua aprovação seja de 75%. No caso de um curso superior com cinco disciplinas, por exemplo, ele precisa ser aprovado em quatro matérias (80%) e reprovado apenas em uma (20%). O estudante que pega duas ou mais DPs tem a sua bolsa do Prouni automaticamente encerrada.

Pardo é uma pessoa com diferentes ascendências étnicas e que são baseadas numa mistura de cores de peles entre brancos, negros e indígenas. Essa miscigenação engloba: Descendentes de negros e brancos. Descendentes de negros com indígenas.

Quem estudou em escola particular, mesmo sob o regime de bolsista integral, não pode concorrer com os alunos de escola pública. Entende-se, nesse caso, que a pessoa teve acesso a uma educação de mais qualidade que a oferecida em escola pública.

No caso do ProUni, corresponde à menor pontuação no Enem que garante uma bolsa, ou seja, a pontuação do candidato que passou em último lugar. Dá para pensar na nota de corte como um divisor de águas, ou uma barreira. De um lado, quem conquistou uma vaga.

A certidão de nascimento é o documento mais utilizado para comprovar que uma pessoa é parda, mas, nem sempre contém a etnia do candidato.

As cotas raciais são reservas de vagas para grupos étnico-raciais, como as populações negras e indígenas, que sofreram um processo de exclusão ao longo da história do Brasil. Quem tem direito? Estudantes negros/as (pretos/as e pardos/as) e indígenas que estudaram todo o Ensino Médio em escola pública.

Como dissemos anteriormente, a Lei de cotas raciais em concursos públicos utiliza os critérios raciais do IBGE para definir a etnia dos candidatos. E de acordo com a gerência do instituto, uma pessoa parda é aquela que: “Remete a uma miscigenação de origem preta ou indígena com qualquer outra cor ou raça.

Cotas para negros e pardos (em regra, 20%): a convocação segue um padrão de alternância em que a 3ª vaga é reservada para este grupo. Para cada grupo subsequente de 5 vagas, a 5ª vaga é reservada, como as vagas de número 8, 13 e assim por diante. Se o concurso oferecer menos de 3 vagas, não haverá cotas raciais.