O que aconteceu com o termo política na era moderna?

Perguntado por: lsanches . Última atualização: 16 de maio de 2023
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Na época moderna, o termo perdeu seu significado original, substituído pouco a pouco por outras expressões como ciência do Estado, doutrina do Estado, ciência política, filosofia política, passando a ser comumente usado para indicar a atividade ou conjunto de atividades que, de alguma maneira, têm como termo de ...

A política está relacionada com aquilo que diz respeito ao bem público, à vida em comum, às regras, leis e normais de conduta dessa vida, nesse espaço, e, sobretudo, ao ato de decisão que afetará todas essas questões. Em suma, a política foi criada para regular os conflitos sociais.

A emancipação política do Brasil, ocorrida em 1822, deve ser analisada sob a perspectiva de um processo que começou a ser desenhado anos antes. Em consonância com boa parte da historiografia que aborda o tema, o ano de 1808 desponta como um marco para o caminhar da Independência política brasileira.

Política da Idade Moderna
Na idade moderna surge o Absolutismo Monárquico, entende-se absolutismo como o processo de centralização política nas mãos do rei. É resultado da evolução política das Monarquias Nacionais, surgidas na Baixa Idade Média; fruto da aliança rei - burguesia.

Na teoria política moderna, as bases dos direitos e liberdades do indivíduo estão fundadas na natureza humana. É daí que se inicia o processo de construção de uma ordem social que se oponha à visão teocrática de mundo e ao poder da monarquia absoluta.

Se para os antigos, a política era oriunda da natureza humana, nos modernos, será um artifício criado para evitar que o mal individual e coletivo se sobreponha ao preceito da garantia tríplice, da vida, da propriedade e liberdade individual.

A Política do Brasil funciona sob o modelo de República Federal Presidencialista, formada pela União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios, o exercício do poder é atribuído a órgãos distintos e independentes, submetidos a um sistema de controle para garantir o cumprimento das leis e da Constituição.

Em linhas gerais, os sistemas de governo da Antiguidade baseavam-se em estruturas teocráticas, por meio das quais uma elite política abalizava seu poder através de argumentos de natureza religiosa.

Podemos perceber a importância da formação da consciência política no jovem, pois esta contribui para a sua constituição de cidadania, onde o mesmo não deve buscar somente os seus direitos, mas também os deveres dentro da sociedade.

Iniciou-se então a chamada 1ª República, ou República Velha, que compreende o período entre 1889 e 1930 e foi controlado pelas oligarquias agrárias de São Paulo, Minas Gerais e Rio de Janeiro, na chamada "política do café com leite". Essa alternância de poder seguiu com presidentes civis, até 1930.

Desde a Proclamação da República, em 1889, o Brasil tem sido governado por três Poderes, o Legislativo, o Judiciário e o Executivo, no qual o chefe é o presidente da República, eleito a cada quatro anos pelo voto popular em eleições diretas, desde 1989. E o DNA da democracia está exatamente nesta divisão de poderes.

A política surgiu na Grécia, aproximadamente no século VI a.c. Nesse período, o homem grego começou a passagem da consciência mítica para a atitude filosófica. Como a política surgiu nessa fase, ela não era como é hoje, pois dizia respeito exclusivamente à organização das pólis.

A Constituição Federal de 1988 traz em seu 1º artigo que a forma de governo adotada pelo Brasil foi a República Federativa, formada pela união que não pode ser desfeita, pelos Estados, Municípios e Distrito Federal.

No campo político, a Idade Moderna surpreendeu, centralizando o poder e inaugurando uma política absolutista. O poder era voltado somente aos reis e ao Estado, neutralizando a participação dos cidadãos nas decisões políticas.

Esses foram alguns dos acontecimentos que marcaram a História Moderna. Esse período registrou a queda do feudalismo, a Reforma Religiosa, a Revolução Comercial, a colonização da América e o início da Era das Revoluções.