O que significa o vinho novo na Bíblia?

Perguntado por: lcavalcanti . Última atualização: 17 de maio de 2023
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Jesus disse que o vinho novo (vida no Espírito) só pode ser colocado dentro de odre novo. O odre era um recipiente feito com a pele de animais, dentro do qual se colocava o vinho, para que ele fermentasse. O vinho, quando é novo, passa por um processo de fermentação e começa a se expandir, ou seja, crescer em volume.

O vinho novo ainda está fermentando e se expande dentro do recipiente. Se o odre for novo, ele tem elasticidade suficiente para continuar mantendo o vinho no seu interior. Se o odre for velho, já sem elasticidade, o vinho novo na sua fermentação acaba por arrebentá-lo e se derramar.

Odre (ô) (do latim utre), também chamado de pele (do latim pelle), é como se chama um antigo recipiente feito de pele de animal, geralmente de cabra, usado para o transporte de líquidos como água, azeite, leite, vinho, manteiga ou mesmo queijo.

O vinho da Santa Ceia
O arqueólogo Patrick McGovern, professor do Museu de Arqueologia da Universidade da Pensilvânia diz que o vinho servido na Santa Ceia seria muito parecido com o Amarone, um vinho do Vêneto feito com uvas secas.

Vasilha feita com o couro inteiro de um animal. Servia para guardar ou transportar líquidos (#Js 9.13; Mt 9.17; pronuncia-se ôdre).

De um modo geral, o vinho é associado ao sangue de cristo, assim como o pão representa o corpo sagrado de Jesus. Na Eucaristia, por exemplo, a bebida recebe o nome de vinho sacramental ou canônico e só é aceito pela igreja se estiver de acordo com uma série de restrições, incluindo o baixo percentual de álcool.

O arqueólogo Patrick McGovern, professor do Museu de Arqueologia da Universidade da Pensilvânia diz que o vinho servido na Santa Ceia seria muito parecido com o Amarone, um vinho do Vêneto feito com uvas secas. Ele chegou a essa conclusão com base em evidências das práticas de vinificação daquele momento histórico.

E para ser reutilizar o odre, primeiramente ele precisava ser esvaziado, depois por permanecer por 3 semanas dentro da água, e após colocado no chão e surrado com uma vara e por último passado um óleo para voltar a sua elasticidade.

Nem se deita vinho novo em odres velhos; aliás rompem-se os odres, e entorna-se o vinho, e os odres estragam-se; mas deita-se vinho novo em odres novos, e assim ambos se conservam. Mas o vinho novo deve deitar-se em odres novos, e ambos juntamente se conservarão.

O homem completo é corpo e alma, por isso, as nossas ações precisam estar em consonância com o nosso ser total. Diante de Deus todos os nossos atos terão o valor proporcional ao que o nosso coração lhes confere. Fazer apenas por fazer, fisicamente, não nos edifica nem nos ajuda na caminhada para Deus.

1,5 L

Odre para vinho, envelhecido e com costura externa 1,5 L.

A capacidade média de um odre é de 5 litros. Considerando que um ser humano bebe em média 1,5 litro de água por dia, que eles estavam numa região desértica e que eram duas pessoas, essa água acabou rapidinho.

1. “Odres Novos” tem a ver com novas formas, reformando formas, não com o abandono da essência. Se quisermos receber e guardar o Novo de Deus temos que ter clareza do que é forma e do que é essência.

Ninguém põe vinho novo em odres velhos. Se alguém fizer isso, os odres rebentam, o vinho se perde, e os odres ficam estragados. Pelo contrário, o vinho novo é posto em odres novos, e assim não se perdem nem os odres nem o vinho.

Primeiro, Jesus transformou água em vinho para satisfazer a sede física. No final, Ele usou o vinho sacramental para representar Seu sangue expiatório, o que tornou a vida eterna possível e fez com que aqueles que Nele cressem nunca mais tivessem sede (ver João 4:13–16; 6:35–58; 3 Néfi 20:8).

Em suma, o milagre de Caná não apenas ilustrou o poder de Cristo de transformar o elemento terreno da água em vinho, mas também Seu poder de 'limpar' e 'purificar', de elevar homens e mulheres da mortalidade à imortalidade – de terrestre para o estado celestial.”