Por que não devemos encostar em uma água viva?

Perguntado por: lsouzas . Última atualização: 12 de janeiro de 2023
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Como o contato é entendido como uma ameaça pela água-viva, ela dispara essas “agulhas” contra a pele em alta velocidade. Logo em seguida, essas estruturas se rompem e liberam as toxinas que causam o ferimento semelhante a uma queimadura.

Não tocar na água-viva com a mão no caso de estar aderida à pele.

As águas-vivas são sim capazes de queimar as palmas das mãos das pessoas, basta entrar em contato, o que acontece é que é dificil elas chegarem até a mão, já que elas não ficam na superfície da água, por isso elas geralmente atacam as pernas.

Quando você encosta em uma água-viva, ela ejeta filamentos cheios de toxinas, que perfuram a pele. Essas toxinas podem ou não causar dor aos seres humanos. Mas não é um ataque. É só uma forma automática de defesa.

Isto acontece porque a água viva tem um filamento que penetra na pele da presa e através dele é injetada uma toxina, ou seja, uma proteína tóxica é como se ela estivesse aplicando uma injeção de toxinas na presa. Existem vários tipos de toxinas, sendo que os efeitos mais graves são provocados pelas neurotoxinas.

Água-viva-juba-de-leão (Cyanea capillata)
A água-viva-juba-de-leão, apesar do tamanho importante que pode alcançar, não é perigosa para uma pessoa saudável, já que seu contato não causa mais que uma irritação.

Uma espécie de cnidário conhecida como Turritopsis dohrnii consegue driblar a última e mais preocupante etapa do ciclo e, por isso, é considerada imortal.

Apesar de sua bela aparência, pelas raras cores, as águas-vivas são perigosas e o contato com a mesma pode causar lesões ou até mesmo um óbito. As espécies mais perigosas são as Cubomedusas.

O aumento da temperatura e o ciclo marinho
Outro fator que ajuda a aumentar o número de águas-vivas nas praias são as correntes marinhas. Elas tendem a levar estes animais mais próximo ainda da costa, causando até mesmo aparecimento deles nos areais.

Portanto, as caravelas são mais perigosas e, em casos raros, podem mesmo ser fatais para a vítima. Como já adiantamos, além do tamanho, é possível distinguir a caravela da água-viva pela cor. A água-viva é transparente, difícil de enxergar na água, passando frequentemente despercebida.

A maior parte das águas-vivas têm os oceanos (água salgada) como habitat. Mas outras espécies também vivem também em ambientes de água doce.

Em caso de queimaduras por águas-vivas (ou mães-d'água), o melhor remédio é o vinagre. Jamais utilize água da torneira ou mineral no local, é o que alerta a bióloga do Centro de Informação Toxicológica (CIT), Kátia Moura. Ela explica que, para limpar a ferida, use a própria água do mar e, para aliviar a dor, o vinagre.

C. fleckeri , como outras Cubozoa, é uma das responsáveis pela Síndrome de Irukandji. Considerada como a água-viva mais letal do mundo, a quantidade de veneno em um espécime adulto é suficiente para matar 60 humanos adultos.

Resposta. O veneno das águas-vivas podem permanecer em seus tentáculos mesmo depois de o animal morrer, portanto não devemos tocá-las nem quando estiverem mortas, para evitar ferimentos.

A água-viva é carnívora, ou seja, ela come outros animais; as menores comem algas e outros plânctons minúsculos, as maiores comem crustáceos e outros animais aquáticos grandes.