Quais são as 7 cidades encantadas da Jurema?

Perguntado por: rfarias . Última atualização: 23 de maio de 2023
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Segundo os juremeiros mais antigos de Alhandra existe um espaço sagrado que os Mestres encantados emanam sua Ciência, que pode ser descrito como Reinos ou Cidades: Jurema, Junça, Vajucá, Manacá, Catucá, Angico e Aroeira, porém eles não apresentam um consenso em sua nomenclatura.

Existem várias espécies de jurema, sendo prática comum a utilização da jurema-preta (Mimosa hostilis benth) e da jurema-branca (Vitex agmus castus). A planta é chamada por uma série de outros “sobrenomes” como jurema-mirim, jurema de caboclo, jurema roxa.

Dentre os muitos Caboclos que foram avisados: Caboclo 7 Estrelas da Jurema, Caboclo Pena Branca, Caboclo Urubatão, Caboclo Jari, Caboclo Janari, e Caboclo Rompe Mato. Os Caboclos então, se posicionaram na imensa floresta à espera do desconhecido.

O Malunguinho da Jurema, que tem o poder de tirar os estrepes do caminho, é, portanto, a recriação simbólica do próprio Malunguinho do Catucá: o verdadeiro rei das matas de Pernambuco”, escreve o historiador na mesma publicação.

A floração da Jurema branca se dá por inflorescências axilares, em espigas cilíndricas de 4 a 8 cm de comprimento, concentradas nas extremidades dos ramos (cada axila pode conter até 3 espigas) com flores brancas e perfumadas.

As duas entidades incorporadas em uma sessão de jurema são os mestres que já se foram e os caboclos.

O Preto Zé Pilintra, mestre da jurema e malandro do morro, tem status de doutor. Formou-se na escola da vida, na ciência das leis da sobrevivência, a lei do silêncio, a lei do cão, no mister dos enjeitados.

Foi no início do século XX que Maria Eugênia Gonçalves ganhou fama por causa dos trabalhos de cura que realizava através do culto da Jurema para sarar doenças físicas e ligadas ao espírito, tornando-se uma importante mestra juremeira. Guimarães, a segunda Maria do Acais.

pantera

Jurema é uma linda pantera fêmea que apareceu em um estado deplorável, parecendo um saco vazio com ossos de tão magra, nervosa e estressada.

O Maracujá, Passiflora incarnata, P.

Amada entre todos os Umbandistas, a Cabocla Jurema é considerada a rainha das matas e é muito conhecida por sua beleza. É filha mais velha do caboclo Tupinambá e irmã de Jupira e Jandira.

A jurema é uma bebida artesanal feita a partir do vinho moscatel, no qual se adicionam mel de abelha, cravo, canela, e a entrecasca da jurema-branca (Mimosa hostilis Benth), espécie botânica nativa. Esta bebida é servida em cuia ou meia-cabaça, com toda a cerimônia necessária para marcar o sentido religioso do caboclo.

Jurema é a rainha das matas, filha mais velha de Tupinambá, conhecida por sua beleza e sabedoria. A Vela 7 Perfumada Dias Flovel Orixás - Jurema traz consigo a força da floresta e grande luz e poder espiritual.

Axé e Saravá para todos os umbandista! Dentre os Caboclos que Oxossi governa estão: Caboclo Cobra Coral, Caboclo Treme Terra e Cabocla Jurema ( Imagem acima ). Sua Saudação no Candomblé é "Oke Aro!" e na Umbanda "Okê Oxossi!".

"A Jurema, na verdade, é uma árvore da caatinga e do agreste que tem sua casca utilizada para a fabricação de uma bebida mágica que concede força, sabedoria e contato com seres do mundo espiritual.

Ela guarda o segredo da jurema, uma bebida ritual dos tabajaras. Isso quer dizer que a jovem é destinada à Tupã e, se a virgem se entregar a qualquer mortal, pagará por sua falta com a própria vida.

Na prática ritual, a diferença essencial entre, de um lado, a Umbanda, do outro o Xangô e Jurema prende-se à menor ênfase atribuída aos aspectos mágicos ou, como diria o pranteado Victor Turner, iconofílicos, pela Umbanda, se comparada às duas outras formas de religião brasileira sincrética que aqui reconhecemos.

Existem várias espécies de jurema, sendo prática comum a utilização da jurema-preta (Mimosa hostilis benth) e da jurema-branca (Vitex agmus castus). A planta é chamada por uma série de outros “sobrenomes” como jurema-mirim, jurema de caboclo, jurema roxa.

Jurema é a designação comum a várias árvores da família Fabaceae (a mesma de feijões e ervilhas). Suas raízes secretam uma substância alucinógena e são usadas na preparação de uma bebida empregada em certos rituais indígenas e do candomblé.

Essa planta segundo a literatura apresenta vários efeitos terapêuticos como ação antimicrobiana, antioxidante, anti-inflamatória, antiparasitária, antifúngica e cicatrizante.

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