Qual a diferença entre PICC e Portocath?

Perguntado por: ubrito . Última atualização: 24 de maio de 2023
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Cateteres centrais (cuja extremidade fica próxima ao coração) podem ser passados também por punção de veias periféricas. São os chamados PICCs, utilizados quando o paciente necessita um acesso mais prolongado (poucos meses), sendo uma alternativa ao “Hickman” e, em alguns centros, ao portocath.

O cateter de Permcath é um pouco diferente do Portocath que já mostramos. A função principal dele é permitir a hemodiálise, procedimento de filtragem do sangue, para aqueles que estão com os rins falhando.

O PICC deve ser indicado antes que a rede venosa do RN esteja prejudicada por múltiplas punções.

A ponta do cateter deve ficar posicionada em uma veia de grande calibre (geralmente veia cava superior) e a extremidade distal é acoplada ao reservatório, que permanece no tecido subcutâneo do tórax, usualmente logo abaixo da clavícula.

O Port-a-Cath oferece acesso prático e seguro a uma veia, possibilitando a infusão de quimioterapia, soro, antibióticos, nutrientes e transfusão de sangue e derivados. Sua utilização possibilita fazer tudo o que é feito em uma veia comum, porém, com mais segurança para a criança.

Os PICCs podem ter como principais complicações: infecção, fratura com migração venosa para distal, tromboflebite ou TVP em extremidade superior, síndrome de Horner e até mesmo quilotórax16 - 18, dentre as quais as mais comumente encontradas são infecções, tromboflebites e TVP5 - 8.

72 horas

Implantação do PICC
Se a terapia puder ser infundida em acesso venoso periférico, puncionar e manter 72 horas.

6 meses

O cateter PICC é recomendado para pessoas que precisam fazer algum tipo de tratamento que dura muito tempo, pois após ser colocado, pode permanecer na pessoa até 6 meses.

Os pacientes com câncer são submetidos a diversos procedimentos que envolvem a punção venosa, como a coleta de exames laboratoriais e a aplicação de agentes quimioterápicos, de outros fármacos e de soro. O uso de um Port-a-Cath viabiliza esses procedimentos sem a necessidade de puncionar novas veias com frequência.

O dispositivo pode ficar implantado por até 5 anos, sendo necessária a lavagem mensal do cateter quando não está em uso pela quimioterapia. O cateter pode ser usado para: Quimioterapia, infusão de antibióticos, nutrição parenteral, tratamento antiviral.

Esse procedimento deve ser realizado por enfermeiro treinado, capacitado e com rigorosa técnica asséptica.

Um cateter PICC permite que medicamentos, nutrientes, hemoderivados e fluidos sejam administrados para uma veia grande. Também podem ser coletadas amostras de sangue. Uma extremidade do cateter permanece fora da pele e tem um ou dois tubos chamados lúmens.

O Cateter Totalmente Implantado é um dispositivo intravenoso acoplado em um reservatório que fica sob a pele – na região torácica ou na virilha. A via de acesso mais comum para a realização da quimioterapia é a via endovenosa, onde os medicamentos são administrados pelos vasos sanguíneos.

Fechar o curativo com gaze seca estéril e micropore, não esquecendo de datar o curativo. Caso utilize cobertura do tipo filme transparente estéril não há necessidade de manter gaze no óstio de inserção; Trocar o curativo a cada 48h ou caso necessário; Registrar o curativo em prontuário.

O seu uso é feito através de uma agulha especial, com uma punção que é facilmente tolerada. O fato de não estar exteriorizado pela pele, faz com que não haja nenhuma restrição para piscinas, ou molhar a região do catéter no banho.

Não utilizar agulha hipodérmica ou dispositivo com asas e cânula metálica (escalpe), pois estes dispositivos podem fissurar o septo de silicone (FHEMIG, 2018); A manutenção do Port-A-Cath se dá pelo preenchimento da luz do cateter com solução salina combinada com heparina.

Observe sempre se há sinais de inflamação local, como dor, calor, vermelhidão e/ou inchaço; fique atento também para a ocorrência de febre. Caso perceba algum destes sinais, comunique imediatamente o seu médico; Mantenha o local do cateter sempre limpo, higienizando a pele normalmente durante o banho.

Na lavagem do port-a-cath é utilizado 10 a 20ml de SF a 0,9%, podendo chegar até 20 ml para lavagem, no bloqueio é utilizado SF a 0,9% para salinizar ou solução heparinizada, com concentrações de 50 a 100U/ml, podendo chegar até 500U/ml para heparinizar, ambos com flush de 1,5 a 5 ml.