Qual a parte da água-viva que queima?

Perguntado por: acamacho7 . Última atualização: 20 de fevereiro de 2023
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Localizados nos tentáculos, os cnidócitos contêm estruturas semelhantes a agulhas, onde é armazenado o veneno que o animal usa como defesa. Como o contato é entendido como uma ameaça pela água-viva, ela dispara essas “agulhas” contra a pele em alta velocidade.

Mas afinal, por que elas queimam? Isso ocorre porque em seu corpo, principalmente nos tentáculos, há células denominadas cnidócitos (presentes em todos os representantes do filo Cnidaria). Essas células são especializadas na produção de toxinas, usadas para capturar presas e se defender de potenciais ameaças.

As águas-vivas são sim capazes de queimar as palmas das mãos das pessoas, basta entrar em contato, o que acontece é que é dificil elas chegarem até a mão, já que elas não ficam na superfície da água, por isso elas geralmente atacam as pernas.

— Elas tem uma série de células chamadas "nematocistos", que explodem por osmose ou por contato físico mesmo após a morte do animal. Então a recomendação é não pegar água-viva mesmo que esteja morta na areia — orienta o biólogo.

As águas-vivas mortas também costumam liberar toxinas que podem queimar a pele de humanos. Esta e outras espécies de medusas são relativamente comuns nas praias dos estados do leste dos Estados Unidos nesta época do ano.

Cubozoa

C. fleckeri , como outras Cubozoa, é uma das responsáveis pela Síndrome de Irukandji. Considerada como a água-viva mais letal do mundo, a quantidade de veneno em um espécime adulto é suficiente para matar 60 humanos adultos.

Eles podem ser retirados com a mão, que tem um tecido mais resistente. Mas o ideal é usar um papel para evitar algum ferimento na mão. 8 – A pessoa que foi ferida por água-viva pode pegar sol? Não é bom.

Com o aumento da temperatura da água, o ambiente fica propício à reprodução das águas-vivas, fazendo com que elas venham a aparecer com mais frequência nas praias, principalmente as adultas e maiores. Outro fator que ajuda a aumentar o número de águas-vivas nas praias são as correntes marinhas.

Os sintomas mais comuns das lesões causados por águas vivas e caravelas são dores intensas, inchaço e ardência do local, vermelhidão ou marcas escurecidas causadas pela ação do veneno. Em casos mais graves, podem ocorrer câimbras, dificuldade para respirar ou engolir, dor de cabeça, dor no peito, náuseas.

Uma espécie de cnidário conhecida como Turritopsis dohrnii consegue driblar a última e mais preocupante etapa do ciclo e, por isso, é considerada imortal.

As caravelas não causam “queimaduras”, mas sim um envenenamento, geralmente mais grave do que aquele causado pela maioria das espécies de águas-vivas. Seus tentáculos possuem pequenas cápsulas que injetam veneno através de micro arpões, chamados nematocistos, quando acidentalmente tocam a pele humana.

Vamos começar por dizer que “medusa” é um nome alternativo para “água-viva” – ou melhor, trata-se da designação do mesmo animal, mas em fases de vida diferentes. A medusa nada mais é do que uma água-viva na fase adulta. Então, é entre as caravelas e as águas-vivas que encontramos as diferenças.

Os principais sintomas da lesão provocada pela água-viva são dor forte, inchaço e ardência acompanhados por marcas vermelhas ou escurecidas deixadas pela ação do veneno na pele da vítima.

Os machucados, popularmente chamados de queimaduras, costumam deixar marcas avermelhadas que podem ser muito dolorosas. “O veneno arde como uma queimadura, mas é menos tóxico do que o das caravelas. É mais raro, mas o veneno da água-viva também pode causar alergia”, explica Vidal Haddad Junior.

Essa espécie é literalmente imortal, sendo capaz de “voltar no tempo” repetidas vezes pelo resto da vida. Dessa forma, a água-viva não pode morrer de causas naturais, apenas por consequência da predação.

Geralmente, as águas-vivas não vivem mais de 6 meses. Mas uma delas, a Turritopsis dohrnii, conseguiu driblar esse destino — e, de quebra, revolucionar os conceitos de vida e morte. Ela tem a capacidade de rejuvenescer indefinidamente as próprias células, ou seja, é essencialmente imortal.

Trata-se da rã flecha-dourada (Phyllobates terribilis) endêmica da costa do Pacífico colombiano, segundo dados da Fundação ProAves, encarregada de estudar e conservar espécies ameaçadas de extinção na Colômbia.

Com ampla distribuição no país, as espécies de animais venenosos do Brasil que merecem destaque em termos de saúde pública são: escorpião-amarelo, escorpião-marrom e escorpião-amarelo-do-nordeste. Entre eles, o primeiro é um dos mais perigosos devido ao grau de envenenamento e fácil adaptação em meio urbano.

vespa-do-mar

A vespa-do-mar é considerada a criatura mais perigosa do mundo, se considerado o potencial de seu veneno, que pode facilmente matar um humano, levando-o à paralisia e, muitas vezes, ao afogamento. Estima-se que aconteçam entre 25 e 50 fatalidades todos os anos com essa espécie.

O primeiro passo é remover as agulhas deixadas pela água-viva, sempre com água do mar e apoio de uma pinça. Caso tenha vinagre à disposição, deve ser derramado sobre a ferida, pois o ácido neutraliza o veneno. Depois de certo tempo, hidratante gelado e água termal também ajudam a melhorar a vermelhidão.

Cientistas preveem que entre 2045 e 2050 seremos imortais.