Qual o tipo de ruído que causa mais doença?

Perguntado por: afogaca7 . Última atualização: 4 de abril de 2023
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Se os níveis ficam entre 65 a 70 decibéis, os problemas começam a afetar a nossa resistência imunológica e há um aumento dos níveis de colesterol do sangue. A partir dos 70 decibéis, existe um risco aumentado de contrair infecções e até de infarto.

Especialistas afirmam que quando uma onda sonora passa dos 80 decibéis pode acabar prejudicando nossa audição. É importante entender que entre 80 e 90 decibéis os efeitos demoram para aparecer e vão se agravando com o passar dos anos. Quanto maior o nível de exposição, mais intenso e imediato vão ser seus impactos.

Quais os tipos de ruídos sonoros?

  • contínuo: barulho que se mantém relativamente estável por um longo período de tempo;
  • intermitente: ruído que varia a intensidade e tempo de duração ao longo do dia;
  • de impacto: ruído com alta intensidade (elevados decibéis) mas curta duração, proveniente do impacto de materiais.

Existe um nível considerado tolerável para não danificar a audição dos seres humanos e esse nível não pode exceder 85 dB (decibéis).

A misofonia causa intenso incômodo ao ouvir sons de volume baixo e repetitivos, como a mastigação, o engolir, o mascar chiclete, o tossir ou pigarrear, o estalar os lábios, e o clique de uma caneta. A misofonia está diretamente relacionada ao significado do som.

Em zonas residenciais urbanas, o limite é de 55 db de dia e 50 à noite. Em centros de cidades, o limite é 65 de dia e 60 à noite. Em áreas industriais, 70 db de dia e 65 à noite.

O ruído ambiental é todo aquele som exterior indesejado produzido por atividades fabris, entretenimento e transportes, que causam problemas socioambientais. O ruído ocupacional é aquele do ambiente de trabalho e os prejuízos são direcionados aos trabalhadores envolvidos no processo.

Ao impactar no sono, que é um moderador da liberação dos hormônios, afeta então a imunidade, aumentando ainda mais o estresse. De forma geral, podemos dizer que o ruído impacta na qualidade do sono, concentração, imunidade, questões hormonais, estresse e comunicação.

Na maioria dos casos o ruído será sempre uma questão individual e, em alguns casos até cultural; exceto quando se trata de um som com elevada intensidade (acima de 100dB(A) ) e/ou quando se manifestar num período de curta duração (menos de 1,0 segundo), o chamado ruído de impacto.

45 dB

Para um nível de bem-estar noturno a Organização Mundial de Saúde (OMS) recomenda para dormir até 45 dB.

O ruído branco pode ser uma das melhores cores para ajudar na ansiedade, especialmente se tiver dificuldades em dormir à noite.

Os ruídos de comunicação são divididos em quatro tipos:

  • físicos;
  • fisiológicos;
  • psicológicos;
  • semânticos.

O correto é deixar o som tocando apenas por um período e não a noite toda. Caso a criança acorde, você pode ativá-lo novamente para acalmá-la. Também é essencial deixar o aparelho que transmite o som longe da orelha do seu filho e em um volume mais baixo.

As atividades ou operações que exponham os trabalhadores a níveis de ruído, contínuo ou intermitente, superiores a 115 dB(A), sem proteção adequada, oferecerão risco grave e iminente.

100 decibéis

Um único ruído, de aproximadamente 100 decibéis, é capaz de deixar um indivíduo irreversivelmente surdo.

O ruído de trânsito de veículos automotores é o que mais contribui na poluição sonora e cresce muito nas grandes cidades brasileiras, agravando a situação.

De forma resumida, quem sofre com esse distúrbio tem, literalmente, medo de barulho. Isso se dá devido a uma alteração psicológica, que faz com que a pessoa tenha sintomas de ansiedade — como palpitações no coração, boca seca e transpiração excessiva — ao ouvir sons altos.