Quem foi a Princesa Jurema?

Perguntado por: mjesus . Última atualização: 17 de maio de 2023
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De acordo com a história, a Cabocla Jurema, quando humana, foi abandonada por sua mãe, aos pés de uma árvore denominada jurema, quando tinha apenas sete meses de vida, mas foi resgatada pelo Caboclo Tupinambá, por quem foi criada. Mais tarde, ela acabou se tornando cacique de sua tribo e primeira guerreira desta.

Mãe de todos, Rainha do Mar, Iemanjá é agraciada por grande parte da população no dia dois de fevereiro. Também conhecida por Janaína, a Orixá, proveniente dos rituais africanos, principalmente do Candomblé e da Umbanda; é sincretizada religiosamente como Nossa Senhora dos Navegantes.

O foco da obra é o romance entre Iracema e Martim, branco e civilizado. Muitos consideram uma alegoria da submissão do índio ao branco, entendida como a traição de Iracema ao violar o a tradição indígena e dar a bebida secreta do pajé à Martim.

A protagonista chama-se Iracema, que é, nas palavras do próprio Alencar (1993, p. 24), “a virgem dos lábios de mel”. Portanto, percebe-se que o nome não é por acaso, foi dado porque “Iracema em guarani significa 'lábios de mel', de ira (mel) e tembe (lábios).

Contudo, Iracema tem um papel importante na tribo: é uma virgem consagrada a Tupã, guardadora do segredo da jurema, um licor sagrado, que levava ao êxtase os índios tabajaras.

Quando cresceu, Orungã se apaixonou pela mãe. Um dia, aproveitando a ausência do pai, tentou violentá-la. Iemanjá conseguiu escapar e fugiu pelos campos. Quando Orungã já a alcançava, ela caiu ao chão e morreu.

A Rainha das Águas é cultuada como a padroeira dos pescadores. Dessa forma, ela protege aqueles que entram no mar para pescar. Além disso, Iemanjá protege a vida marinha e controla a maré.

Segundo Augras (2004), tais animais, por serem o prato votivo do orixá, devem ser evitados pelos seus filhos, como é caso do pato, animal sagrado para Yemanjá.

Ela recebe a visita de seu irmão Caubi, que conhece seu sobrinho. Contudo, cheia de tristeza e saudade de Martim, Iracema para de produzir leite e não consegue mais amamentar seu filho. Quando Martim retorna da guerra, conhece seu filho, que é chamado de Moacir. Logo em seguida, Iracema morre em profunda solidão.

O livro trata da história de uma índia, Iracema, que se apaixona por Martim (um guerreiro estrangeiro), mas Iracema não pode se casar com ele, pois guarda um segredo, o “segredo de jurema”. O nome do livro é devido ao nome da personagem principal.

No romance, a protagonista Iracema, uma mulher indígena, se apaixona por Martim, um português. Juntos eles têm um filho, Moacir, considerado o primeiro brasileiro, fruto do amor entre uma colonizada e um colonizador.

O final de Iracema é triste: a índia acaba morrendo e entregando seu filho aos braços de Martim. A criança é a prova do amor dos dois, filha de uma indígena e um português, tornando-se o primeiro cearense de muitos outros que viriam.

MOACIR – filho de Martim e Iracema, seu nome significa “filho do sofrimento”.

Queda da estátua
Um dos principais pontos turísticos da orla de Fortaleza, a estátua desabou no início da tarde do dia 3 de maio. Segundo testemunhas, uma ventania na Praia de Iracema foi a responsável pela queda do monumento.

O "segredo de Jurema" era uma bebida mágica utilizada nos rituais religiosos em sua tribo. Ela escondia a bebida.

MARTIM SOARES MORENO – guerreiro branco, amigo dos pitiguaras, habitantes do litoral, adversários dos tabajaras; os pitiguaras lhe deram o nome de Coatiabo. POTI – herói dos pitiguaras, amigo – que se considerava irmão – de Martim.

Orungã, o Édipo africano, representante de um motivo universal, apaixona-se por sua mãe, que procura fugir de seus ímpetos arrebatados. Mas Orungã não pode renunciar àquela paixão insopitável. Aproveita-se, certo dia, da ausência de Aganju, o pai, e decide-se a violentar Iemanjá.

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