Quem tem síndrome de Down têm aposentadoria?

Perguntado por: amaldonado8 . Última atualização: 12 de janeiro de 2023
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Sim, portador de síndrome de Down tem direito a aposentadoria, mas algumas pessoas ainda se questionam a respeito da nova Reforma da Previdência.

O artigo 27 da convenção da ONU sobre os direitos das pessoas com deficiência estabelece que todos têm direito a oportunidades iguais de trabalho.

A 2ª Turma Recursal do Juizado Especial Federal do AP/PA decidiu que o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) deve realizar pagamento do benefício assistencial (BPC/LOAS) de menor de idade com Síndrome de Down.

Então, sim, quem tem a síndrome de Down têm direito ao BPC, desde que esteja de acordo com o que está previsto em lei.

Eles incluem direito a ter acesso à educação, a escolas inclusivas, a preferência de atendimento em hospitais públicos, a aprendizagem de um ofício, a mediadores, a transporte acessível e a benefícios sociais, entre outros.

Não existem graus de Síndrome de Down, o que existe é uma leitura desse padrão genético por cada indivíduo, como ocorre com todos nós.

– Há um século, na década de 1920, uma pessoa com Down vivia em média 9 anos. Hoje, com exames avançados, inúmeras possibilidades de cirurgia, as pessoas vivem cerca de 60 anos. Apesar do avanço na medicina, a inclusão dessas pessoas teve um papel importantíssimo no aumento da expectativa de vida.

Sim, pessoas com Síndrome de Down também podem dirigir! Quando a inclusão acontece na prática, esse tipo de conquista é possível. Em 2019, a chefe de cozinha Maria Clara, que mora em Jardim Camburi, em Vitória, foi a primeira brasileira com síndrome de down a conseguir a CNH.

Trata-se de uma deficiência caracterizada pelo funcionamento intelectual inferior à média, que se manifesta antes dos 18 anos. Além do déficit cognitivo e da dificuldade de comunicação, a pessoa com Síndrome de Down apresenta redução do tônus muscular, cientificamente chamada de hipotonia.

Psicólogos e neuropsicológos podem ser especialistas na síndrome, entretanto o acompanhamento de um portador de down é multidisciplinar, ou seja, são vários profissionais cuidando dele, como fono, fisio, psicólogo, neuro...

A maior parte dos pacientes com Síndrome de Down irão apresentar em algum momento da sua vida comprometimento na sua saúde mental e alterações neurológicas.

O empregado que tem filho, enteado ou criança sob guarda judicial que tenha deficiência, comprovada por perícia médica, poderá passar a ter direito a jornada especial de trabalho, sem prejuízo do salário, mediante acordo coletivo.

Na Classificação Internacional de Doenças (CID-10) a SD recebe o có- digo Q - 90. Por estar classificada no capítulo Q00 - Q99 das malfor- mações, deformidades e anomalias cromossômicas. Dentro deste ca- pítulo se encontra no grupo Q 90 - Q99 das anomalias cromossômicas e na categoria Q90 da Síndrome de Down.

Crianças com síndrome de Down crescem e se desenvolvem de maneira diferente da maioria das outras crianças e geralmente apresentam várias comorbidades, como malformações cardíacas, alterações visuais e auditivas, anormalidades gastrointestinais, apneia obstrutiva do sono, otites, infecções respiratórias, distúrbios da ...