O que aumenta a chance de Síndrome de Down?

Perguntado por: dmoura7 . Última atualização: 10 de janeiro de 2023
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Três são os fatores que podem representar maior chance de uma gestante ter um bebê com Síndrome de Down: idade avançada (mais de 35 anos), fertilização in vitro e o chamado mosaico genético.

As estimativas indicam que há chance de 1 em 353 de mulheres, acima dos 35 anos, terem filhos com SD. Essa probabilidade aumenta para 1 em 85, em mulheres acima dos quarenta anos.

Os exames mais precisos para diagnosticar a Síndrome de Down durante a gravidez são feitos através da coleta de uma amostra do líquido que fica em volta do bebê (amniocentese) ou de um pequeno pedaço da placenta (biópsia de vilo corial, BVC) para pesquisar os cromossomos anormais que existem na síndrome entre 11 e 14 ...

A real prevenção, considerada primária, seria estimular as famílias a terem filhos enquanto jovens, pois o risco aumenta de forma significativa com a idade do casal, especialmente por parte da mãe. Hoje, a vida reprodutiva de uma mulher pode ser, em média, de 14 a 46 anos.

“A mulher deve suprir a carência de ácido fólico antes de engravidar, porque as divisões celulares que podem gerar uma criança anormal ocorrem nas primeiras semanas de gestação e depois do tempo necessário para o teste de gravidez a anomalia pode já estar em processo.”

A criança que possui a Síndrome de Down, tem um cromossomo 21 a mais, ou seja, ela tem três cromossomos 21 em todas as suas células, ao invés de ter dois. É a trissomia 21. Portanto a causa da Síndrome de Down é a trissomia do cromossomo 21. Podemos dizer que é um acidente genético.

– Há um século, na década de 1920, uma pessoa com Down vivia em média 9 anos. Hoje, com exames avançados, inúmeras possibilidades de cirurgia, as pessoas vivem cerca de 60 anos.

Crianças com síndrome de Down são acusadas de teimosas, quando na verdade é apenas a maneira que encontram para expressar sua opinião. Assim como formar palavras e frases é um esforço quando você tem síndrome de Down, também é difícil quebrar em pequenos pedaços o que outras pessoas estão dizendo a você.

Relação com autismo

  1. dificuldade de interação social;
  2. comportamentos motores repetitivos;
  3. brincar de maneira incomum com brinquedos ou outros objetos;
  4. comprometimento da linguagem;
  5. regressão do desenvolvimento;
  6. resposta sensorial incomum;
  7. dificuldade com mudanças na rotina.

Segundo a médica, o Ministério da Saúde classifica mulheres acima dos 35 anos como gestantes de risco por serem mais vulneráveis a algumas complicações como hipertensão, alterações cardiovasculares, diabetes gestacional, alterações metabólicas, parto prematuro e aborto.

É recomendado tomar 1 comprimido de ácido fólico de 400 mcg pelo menos 30 dias antes de engravidar e durante toda a gestação, ou de acordo com a indicação do ginecologista, com o objetivo de prevenir má-formações fetais e diminuir o risco de pré-eclâmpsia ou parto prematuro.

Os exames mais precisos para diagnosticar a síndrome de Down são feitos através da coleta de uma amostra do líquido que fica em volta do bebê (amniocentese) ou de um pequeno pedaço da placenta (biópsia de vilo corial, BVC) para pesquisar os cromossomos anormais que existem na síndrome de Down.

O ácido fólico, encontrado em alimentos como espinafre, agrião, brócolis e fígado e também na forma de suplementos, pode prevenir a síndrome de Down - doença genética que provoca atraso no desenvolvimento motor e mental, baixa estatura e problemas cardíacos, e afeta uma em cada 700 crianças nascidas no Brasil.

Isso significa que a forma de envelhecimento mais comum entre as pessoas com síndrome de down está relacionada às demências e problemas cognitivos. Isto porque a síndrome causa deficiência cognitiva, sendo fator de risco para a instalação de doenças neurodegenerativas.

Mães com mais idade correm um risco maior em ter filhos com síndrome de Down. Por este motivo, a análise cromossômica fetal (por amniocentese ou punção de vilosidades coriônicas) hoje é recomendada para estes casos. Também foi demonstrado um efeito menos pronunciado de idade paterna (Griffiths et al., 2002).

Ela deverá estar acompanhada por alguém próximo, de preferência o pai da criança. Um poderá dar apoio ao outro. A notícia deve ser dada, sempre que possível, com a criança presente.

Esse cromossomo extra aparece no par número 21. Por isso a síndrome de Down também é chamada de trissomia do 21. A síndrome é a ocorrência genética mais comum que existe, acontecendo em cerca de um a cada 700 nascimentos, independentemente de raça, país, religião ou condição econômica da família.